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Em declarações ao Jornal Nacional, levadas ao ar agora há pouco, Rodrigo Maia voltou a dizer que está empenhado em aprovar a reforma da Previdência. O presidente da Câmara, porém, insistiu que Bolsonaro deve assumir seu “papel institucional” de conversar com os parlamentares para aprovar a reforma.

E acrescentou que o presidente da República precisa dedicar mais tempo à Previdência e menos ao Twitter.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que deixará a articulação política pela Reforma da Previdência. Maia tomou a decisão após ler mais um post do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), com fortes críticas a ele.

Irritado, o deputado telefonou para Guedes e disse que, se é para ser atacado nas redes sociais por filhos e aliados de Bolsonaro, o governo não precisa de sua ajuda.

A ligação do presidente da Câmara para o titular da Economia foi presenciada por líderes de partidos do Centrão.

Maia está irritado com a ofensiva contra ele nas redes, com a falta de articulação do Palácio do Planalto e com a tentativa do ministro da Justiça, Sergio Moro, de ganhar mais protagonismo na tramitação do pacote anticrime.

 

“Eu estou aqui para ajudar, mas o governo não quer ajuda”, disse o presidente da Câmara, segundo deputados que estavam ao seu lado no momento do telefonema. “Eu sou a boa política, e não a velha política. Mas se acham que sou a velha, estou fora.”


Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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