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O senador Jaques Wagner afirmou que ainda é precoce fazer qualquer projeção sobre como o PT vai caminhar na eleição de Salvador em 2020. Segundo o petista, a articulação política em torno da construção de um nome está sendo capitaneada pelo governador Rui Costa (PT).

“Esse é um processo que estará sob o comando do governador Rui Costa. E aí vamos ver. Para mim, se nós tivermos um nome competitivo, podemos ter um nome [próprio].

Nós já não tivemos nome na última eleição em Salvador, em 2016 [quando o partido apoiou Alice Portugal, do PCdoB].

Vamos aguardar um pouquinho, porque esse debate está começando. Não acho que esse é o ponto de divergência fundamental”, avalia o parlamentar baiano. 

Ele lembra o pleito de candidatura própria não é uma ideia ventilada apenas dentro do PT.

“O que está acontecendo é que, como você não tem mais coligação, então, inevitavelmente, todo mundo quer ter uma cabeça de chapa para poder puxar a chapa de vereadores. Mas vamos aguardar um pouquinho para vermos o caminho que vamos tomar”.

Eleições internas

Wagner também falou sobre o Processo de Eleição Direta que acontece nas esferas municipal e estadual do PT. Nos últimos dias, o senador declarou apoio para as chapas encabeçadas pelo seu assessor parlamentar, Éden Valadares, e por Gilmar Santiago.

Os dois concorrem para as presidências do PT estadual e municipal, respectivamente. O veterano defende o máximo de unidade possível dentro da sigla.

“O esforço que eu fiz não foi em torno de nomes. Construí algumas teses, dentro do PT, que eu acho que são importantes: A renovação acho que é uma tese fundamental. Todas as instituições renovam e formam quadros. Então, venho lutando por isso dentro do PT.

E, na verdade, venho lutando também por uma maior agregação e compactação possível. O momento é de muito desafio para a gente, um governo totalmente ideologizado, ultraliberal, com valores que afrontam a cidadania. Então, acho que nessas horas nós temos muitos elementos para unificar a militância do PT.

Então, nesse sentido, nós tentamos construir um bloco mais compactado possível. Nunca é total”, avalia.

E completou: “Primeiro que o nome de Éden nunca está sozinho. Tem o nome de Éden com o nome junto de Emiliano [José]. Foi essa pactuação que foi feita. Existem outros nomes também.

E, na verdade, no ponto de vista da direção municipal também preguei que se pudesse ter uma unidade. Foi proposto algumas coisas, não foi conquistado, vamos esperar o resultado municipal”.

 

Fonte: BN

 

 

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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