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Apesar de não ser nenhuma novidade no município de Teixeira de Freitas-BA, denúncias que relatam haver um “Esquema Fura Fila”, por parte de vereadores que supostamente usam de influência para manipularem a marcação de exames, consultas e cirurgias na Rede Pública de Saúde, nos últimos meses, e em especial, esses que antecedem as eleições municipais de 2020, a prática tem se tornado frequente, imoral e explicita.

São inúmeras as denuncias já protocoladas no MP-BA e MPF (Ministério Público Estadual e Federal), de que boa parte dos membros da atual legislatura, possuem verdadeiro monopólio dos atendimentos nos dois únicos hospitais públicos de Teixeira de Freitas, o HMTF e a UMMI, além do SETOR DE REGULAÇÃO.

Um famoso comunicador e radialista já denunciou ao vivo o suposto “Esquema Fura Fila”, que há no Setor de Regulação de Exames; Segundo o radialista, até o momento o MPE-BA, não se pronunciou acerca do caso. 

Mas é os áudios que vazaram, quem é? 

Bom, dessa vez, uma série de áudios vazados nos grupos de WhatsApp, apontam para o Vereador Sargento Berg do PSDB.

Nos áudios, o vereador estaria conversando com a cunhada da suposta paciente, e para provar que já havia agilizado os procedimentos necessários para a realização de uma cirurgia de Histerectomia Total, o parlamentar envia à mesma áudio do médico que iria fazer o procedimento cirúrgico, identificado nos áudios como sendo “Dr Lauro”.

Ouça os áudios: 

 

Em um print o vereador solicita que a mulher agradeça em um dos grupos que ambos participam, afim de tornar público a disponibilidade do “Dr Lauro” em atender a “Demanda”.

 

Abuso do poder político?

Em consulta ao jurídico do Portal Opinião Pública, acerca se tal prática incorre em algum ato ilícito, foi relatado que se comprovado os fatos, o vereador Sargento Berg, pode ter supostamente cometido ABUSO DE PODER POLÍTICO, que ocorre nas situações em que o detentor do poder vale-se de sua posição para agir de modo a beneficiar e influenciar o eleitor, em detrimento da liberdade de voto. Caracteriza-se, dessa forma, como ato de autoridade exercido em detrimento do voto.

A preocupação com o abuso do poder político nas eleições ganhou peso após a inclusão do instrumento da reeleição no processo eleitoral brasileiro, com a edição da Emenda Constitucional nº 16/1997. Em razão do feriado de carnaval não conseguimos entrar em contato com o vereador Sargento Berg para que o mesmo pudesse comentar o caso.

Fica por tanto aberto o espaço para que o mesmo se pronuncie, ou por meio de sua assessoria relate a sua versão dos fatos. 

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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