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Casos da B.1.1.529, que ganhou o nome Ômicron, variante do coronavírus descoberta inicialmente na África, está se espalhando rapidamente pelo mundo. Várias nações já restringiram voos para evitar a disseminação da cepa, que contém “múltiplas mutações”.

 

Até a manhã do último domingo (28), a maior parte dos registros veio da África do Sul, que teve 77 ocorrências na Província de Gauteng. Botsuana, também na África, teve 4 casos confirmados, todos de estrangeiros em missão diplomática e que já deixaram o país.

Israel tem um registro confirmado e mais 7 casos suspeitos. Em Hong Kong, há um caso, de uma pessoa que viajou à África do Sul. A Austrália confirmou dois casos em Sidney.

A Europa, que sofre uma nova onda de casos de Covid-19, também já identificou a Ômicron. Na Alemanha, há dois casos na região da Baviera e um registro suspeito com “alta probabilidade” em Hesse.

A Bélgica confirmou um caso, assim como a Itália e a República Tcheca. No Reino Unido, foram dois registros. Na Holanda, 13 casos foram confirmados neste domingo (28). A Dinamarca anunciou ter encontrado a variante em dois viajantes que chegaram ao país, vindos da África do Sul.

Vale destacar que o confirmado em Israel é de um infectado que viajou ao Malaui e, na Bélgica, trata-se de um viajante que voltou do Egito. Mesmo assim, os dois países africanos não confirmaram oficialmente casos da nova cepa do coronavírus até o momento.

O que se sabe até agora sobre a variante Ômicron?

Na última quinta-feira (25) foi revelada a descoberta de uma nova variante da Covid-19, a B.1.1.529. Os primeiros casos foram detectados na Botsuana e na África do Sul. Essa cepa impressiona por ter um número de mutações maior do que as outras.

Apesar disso, ainda é cedo para afirmar se ela é mais transmissível ou letal que outras versões do vírus. Mas as alterações na proteína Spike são suficientes para deixar a comunidade científica em alerta.

Diversos países do mundo, principalmente na Europa, já anunciaram restrições e proibições de voos vindos de alguns países da África. Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que seis países africanos tenham a entrada de viajantes restritos por aqui.

Segundo pesquisadores do Imperial College London, a preocupação é que essa Cepa, por conta de seu alto número de mutações em relação a versão do vírus descoberta originalmente, seja capaz de escapar da proteção concedida pela infecção pela Covid-19 ou até mesmo de algumas vacinas, mas isso ainda precisa ser confirmado.

O maior risco da nova variante é por conta das 32 mutações que ela possui na proteína Spike da Covid-19. É justamente essa parte do vírus que a maior parte das vacinas utiliza para que o sistema imunológico seja capaz de barrar a doença. Ou seja, alterações nessas proteínas podem ser potencialmente perigosas.

Fonte: Site Olhar Digital

 

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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