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Horas após cometer um novo erro de português no Twitter, o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, escreveu “oje”, “iscolares”, “paçado” e “trabaiando”. As grafias corretas são “hoje”, “escolares”, “passado” e “trabalhando”.
“Espero que dessa forma a notícia chegue a todos”, justificou Weintraub no post em que divulgava a entrega de ônibus escolares.
O ministro da educação já tem histórico de deslizes gramaticais. Ele já escreveu “imprecionante”, “suspenção” e “paralização”.
As maneiras corretas são “impressionante”, “suspensão” e “paralisação”.
Nesta terça-feira, a primeira publicação dele no Twitter foi “Aonde está a pompa e a liturgia do cargo? Na poltrona 16A…”. O uso da palavra “aonde”, no entanto, está incorreto. O termo adequado seria “onde”.
Oje, intregamos 120 ônibus iscolares a municípios de São Paulo. No ano paçado, mais de 1300 foram entregues em todo o Brasil. O Governo @jairbolsonaro já disponibilizou atas a estados e municípios para aquisição de mais 6200 ônbus. Espero que dessa forma a notícia chegue a todos.
Sete horas depois, ele fez o novo post divulgando a entrega dos 1.200 ônibus escolares para municípios de São Paulo. No ano passado, foram 1.300. Ainda de acordo com ele, estão disponibilizados a aquisição de mais 6.200 veículos.
“Além disso, mais de 7000 bicicletas serão distribuídas a alunos em alguns estados após quase uma década sem qualquer tipo de ação neste sentido. Seguimos trabaiando! Obrigado pelo apoio e carinho de vocês!”, escreveu Weintraub.
Erro em documento
Weintraub escreveu, em agosto do ano passado, um ofício para o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que as verbas previstas para a Educação em 2020 são insuficientes e alertava para o risco de “paralização”. O ministro também citava “suspenção” de pagamentos.
Já “imprecionante” ele usou em um tuíte em resposta ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL).
Na rede social, o filho do presidente afirmou a Weintraub e ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que o Brasil nunca teve uma pesquisa feita por órgão oficial sobre o uso defensivo de armas de fogo: “Só existiu uso ofensivo para exatamente demonizá-las. Seria interessante apoiar um projeto assim, caso haja oportunidade”.
Weintraub concordou — mas com erro de português.
“Caro @BolsonaroSP, agradeço seu apoio. Mais imprecionante: Não havia a área de pesquisa em Segurança Pública. Agora, pesquisadores em mestrados, doutorados e pós-doutorados poderão receber bolsas para pesquisar temas, como o mencionado por ti, que geram redução de criminalidade.”
Por: Opinião Pública/ Da Redação/