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A diretora do Hospital Municipal de Itamaraju, Adriana Santos Novais, foi flagrada na tarde da última quarta-feira (03), trabalhando na unidade hospitalar do município de Eunápolis quando deveria estar em solo Itamarajuense. Desde agosto de 2018 que ela ocupa o cargo de Diretora Geral da unidade em Itamaraju, recebendo do salário de R$ 5 mil e ocupando uma função que exige dedicação exclusiva, isto é, impede que a titular atue em outro município ao mesmo tempo.

Diretora do Hospital Municipal de Itamaraju, Adriana Santos Novais,

Adriana Novais chegou a ser denunciada ao Ministério Público Estadual em fevereiro deste ano, acusada de integrar um suposto esquema de funcionários fantasmas na gestão do médico Marcelo Angênica (PSDB). Em alguns casos, servidores do município de Itamaraju chegavam a trabalhar em até quatro prefeituras ao mesmo tempo.

No momento do flagrante, Adriana Novais preenchia relatórios da prefeitura de Eunápolis. Ela chegou a tentar impedir a gravação, no entanto recuou e respondeu naturalmente as perguntas.

Prefeito Dr. Marcelo Angênica

Ela foi indicada pela cota pessoal do prefeito Marcelo Angênica e já trabalhou como diretora de programas da Assistência Social, pasta comandada pela primeira dama, Fabiana Angenica. Adriana Novais é esposa do ex candidato a vereador, Rogério Novais (PSDB) e que é ligado à igreja evangélica.

O secretário de Saúde do Município de Itamaraju, após a divulgação nas redes sociais de um vídeo mostrando a diretora do Hospital Municipal daquele município, trabalhando no HGE em Eunápolis, onde cumpre carga horária, deverá abrir sindicância e pedir a sua exoneração.

Assista o vídeo

Conversamos com o secretário de Saúde de Eunápolis, Rodrigo Kuada na manhã desta quinta-feira, ele disse que a servidora deverá ter problemas, lá em Itamaraju.

Vereadores do município de Itamaraju informaram a nossa reportagem que entrarão amanhã (04), com uma nova denúncia no Ministério Público requerendo o afastamento imediato de Adriana Novais e a apuração de ato de improbidade administrativa por parte do Gestor Marcelo Angênica, que segundo a diretora, teria concordado com a situação ilegal da servidora.

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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