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O prefeito Temoteo Alves de Brito, bem como os seus secretários de administração, o Sr. João Carlos Vieira da Silva, e o de Educação, Profº Hermon Freitas, simplesmente não se fizeram presentes a reunião com a categoria, marcada para acontecer as 9:00 horas da manhã desta segunda-feira, dia 03 de junho.
Este seria o primeiro encontro entre o Poder Executivo e os representantes da APLB/Sindicato, após o início da greve que foi deflagrada desde a última terça-feira, dia 28 de maio.
Os professores juntamente com a direção da APLB–Sindicato-Teixeira de Freitas, diante de tantos nãos emitidos pela administração pública municipal, decidiram em assembleia paralisarem as suas atividades.
Desde então, a categoria vem realizando uma série de atividades, e entre elas, estão: divulgação do movimento por meio das redes sociais e meios de comunicação locais, ocupação da câmara de vereadores, passeata com panfletagem, exposição de faixas entre outras ações.
Com a negativa do prefeito Temoteo Brito, e dos seus dois principais secretários de sentarem com os professores e negociarem uma saída para o empasse, a APLB/Sindicato então em assembleia realizada no dia de hoje, 03 de junho, decidiu diante da inexistência de contraproposta da gestão, decretar a GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, a partir de 04 de junho, quarta-feira.
A categoria ainda PEDE A COMPREENSÃO DOS PAIS NESTE MOMENTO DE LUTA DA CATEGORIA.
Direção da APLB SINDICATO DELEGACIA EXTREMO SUL.
Ao final da tarde desta mesma segunda-feira, uma comissão formada por alguns vereadores, solicitaram uma audiência com os secretários de Educação, o Profº Hermon Freitas, Administração, o Sr. João Carlos Vieira da Silva, além do Procurador Geral do Município, o Sr. Paulo Américo, e com o Chefe de Gabinete, o Sr. Hebert Chagas.
Foi solicitado pelos vereadores que a administração pública efetuasse o pagamento dos salários dos professores, retidos por ordem do próprio prefeito Temoteo Brito (segundo informações de bastidores) em retaliação a greve da categoria, e que deveria ter sido pago, desde o último dia 31 de maio.
Foi garantido pelos representantes do Poder Executivo, que nesta terça-feira, dia 04 de junho, estarão disponíveis nas contas bancárias dos professores, todos os vencimentos, já nas primeiras horas do dia.
Isto porém não coloca um fim a greve dos professores, que na verdade não reivindica salários atrasados, mas sim o reajuste do piso nacional desde 2018.
“Só chegamos aqui por não haver por parte do gestor a boa vontade de negociar os direitos dos trabalhadores, essa tentativa de negociação está sendo feita desde 2018, fomos compreensivo todo esse tempo, tanto que aceitamos receber somente 3.04% dos 6.81 que nos é devido.” afirmou a profª Frasncisca Brasilia, presidente da APLB/ Sindicato/Teixeira de Freitas-BA.
Por: Portal Opinião Pública/ Da Redação/