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Chegando ao oitavo dia de paralisação a greve dos professores de Teixeira de Freitas-BA, através da liderança da APLB/Sindicato, mantem a sua postura de só negociar um acordo com o Poder Executivo, mediante a presença do prefeito Temoteo Alves de Brito, que tem se negado a ouvir a categoria.

As professoras foram pegas de surpresa na última terça-feira, dia 04 de junho quando após reunião solicitada pelos vereadores com os secretários de Educação, o Profº Hermon Freitas, Administração, o Sr. João Carlos Vieira da Silva, além do Procurador Geral do Município, o Sr. Paulo Américo, e com o Chefe de Gabinete, o Sr. Hebert Chagas, aonde os edis solicitaram do executivo que fizessem o pagamento dos salários da categoria, que encontrava-se em atraso desdo o último dia 31 de maio.

Quando as mesmas foram realizar o saque de seus vencimentos nas agências bancárias, descobriram que por ordem expressa do prefeito Temoteo Brito, e por orientação do Secretário de Educação, e do Procurador Geral do Município, o Sr Paulo Américo, cerca de 4 a 5 dias, haviam sidos  descontados.

Profª Francisca Brasília, presidente da APLB/Sindicato de Teixeira de Freitas-BA

A profª Francisca Brasília bem como toda a categoria, viu a atitude do executivo ao realizar o referido desconto como um ato de autoritarismo, e de imediato repudiou a ação nas redes sociais, afirmou ainda que falta ao executivo alguém com “capacidade” de negociação, haja vista que notoriamente o secretário de Educação Hermon Freitas, não possui essa habilidade de levar a mesa de negociação uma proposta que atenda não apenas as necessidades da categoria, mas também de alunos, pais e da própria gestão municipal.  

Solicitou que o prefeito corte na própria carne os gastos públicos, em uma clara referência a existência de cargos comissionados na Educação que possuem gratificação de 100% sob o valor do atual piso nacional, cargos esses que segundo informações de bastidores, fazem parte de acordos políticos firmados entre o prefeito, e alguns membros do legislativo. 

Segundo Brasília, se o prefeito rever esses cargos de indicação política, certamente sobrará recursos na educação pública, para conceder aos professores o reajuste salarial garantido pela lei do piso nacional da categoria. 

Ao final a presidente da APLB/Sindicato fez o convite para que Temoteo Brito pessoalmente negocie com as educadoras, afirmando que acredita plenamente que o mesmo possua essa habilidade que falta a seu secretário de educação. Fez ainda o convite a toda a sociedade para se solidarizar com os professores amanhã em duas atividades que a categoria irá realizar no centro da cidade. 

Assista o vídeo:

Por: Portal Opinião Pública/ Da Redação/

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