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Motivado por um pedido do senador Otto Alencar (PSD), o deputado estadual Alex da Piatã (PSD) passou a colher informações de fatos que visem instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O intuito é investigar omissões cometidas pela Coelba em resolução de problemas perante a população consumidora do Estado.

Otto Alencar (PSD), e o deputado estadual Alex da Piatã (PSD)

Na última terça-feira dia 20, o deputado recebeu no gabinete os ex-funcionários da Coelba, Antônio Augusto e Arlindo Junior, técnico aposentados, o eletrotécnico Roberto Sacramento e a presidente da Associação dos Aposentados da Coelba Edineuza Souza.

Segundo Alex da Piatã, ele conversou bastante sobre a possível abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“Comecei a conversar com os pares e disse que não devemos nos debruçar sobre o assunto. A Coelba tem virado as costas para os apelos feitos pelos poderes públicos, de resposta a ações que atinge diretamente a vida do povo”, comentou.

O parlamentar tem ouvido demandas de diversas entidades públicas e privadas, conversou recentemente com o senador Otto, que pretende também levar o assunto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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“É um verdadeiro absurdo o número de obras públicas e privadas de interesse social que venham beneficiar muito o nosso estado, principalmente a coletividade que estão paradas e que a Coelba não cumpre prazos caracterizando um descaso total com o consumidor, o poder público e com todos os baianos. Precisamos apurar tudo isso. Se trata de uma empresa privada ofertando um serviço de concessão pública”, reiterou Alex.

“A sociedade, por intermédio Legislativo precisa de uma resposta”, completou após conversar com a comissão.

Segundo Antônio Augusto, que representou os trabalhadores da COELBA no Conselho de Administração da Companhia, a demora no atendimento aos clientes, quer seja na primeira ligação ou religação, caso a energia tenha sido cortada por falta de pagamento, mau atendimento aos clientes e falta de agencias no interior, são alguns dos problemas da companhia.

Ele disse que o maior número de mortes de pessoas eletrocutadas no Brasil, acontecem relacionadas à COELBA na Bahia principalmente por usar redes extremamente perigosa chamadas de “rede invertida”,”ou seja, a Coelba tem invertido a ordem dos cabos que passam pelos postes, tipo uma armadilha para quem chega perto, ou seja, inverteram colocando primeiro a rede de alta tensão para evitar os ‘gatos’ e a consequência são os acidentes quase sempre fatais

Ela (COELBA) não tem pena e nem consideração ao povo da Bahia”, concluiu Antonio Augusto.

A presidente da Associação dos Aposentados da Coelba Edineuza Souza disse que trabalhou 32 anos na COELBA e entende que antes a companhia tinha humanidade e hoje é inumana. O aposentado Arlindo Junior disse que falta de respeito com cliente é tão grande que o sistema 0800 da companhia fica em São Paulo.

“Portanto o cliente não tem a quem reclamar na Bahia, daí bem diferente do passado”, falou Junior.

Desde 1997 a Coelba passou de estatal para empresa privada de capital externo e interno que possui a concessão de operar a rede de distribuição de energia elétrica em todo o estado da Bahia.

Para o senador Otto Alencar (PSD), a COELBA chegou ao limite! O senador confirmou que pediu ao deputado estadual Alex da Piatã (PSD) que mobilizasse seus colegas na ALBA para obter assinaturas suficientes para criação de uma CPI para investigar o péssimo serviço que a Coelba presta ao consumidor.

Segundo o senador, chegou ao limite a quantidade de queixas e denúncias de pessoas indignadas com os serviços prestados pela COELBA e mesmo com tantos apelos e pedidos, a direção não atende a ninguém, inclusive políticos procurados por eleitores que para melhorias em seus serviços.

Ele também confirmou seu desejo de convocar o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, para questioná-lo sobre que providências têm sido tomadas para apurar a “porcaria de atendimento” que a Coelba presta ao consumidor no estado da Bahia.

 

 

Por: Opinião Pública/ Fonte: Informações ASCOM deputado Alex da Piatã

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