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São Paulo — O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) está na mira das autoridades brasileiras. Nesta terça-feira (22), o noticiário trouxe novas revelações sobre esquemas envolvendo o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

Pela manhã, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro realizou uma operação em Rio das Pedras, zona oeste carioca, para prender cinco suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes

Os principais alvos da operação eram figuras envolvidas com uma milícia, grupo paramilitar formado por membros de forças de segurança, como policiais e bombeiros militares.

Entre as pessoas com mandado de prisão estava o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita de ter sido a mandante do crime contra a vereadora. Ele não foi encontrado e está foragido.

A operação traz novos elementos sobre as circunstâncias envolvidas nas mortes de Marielle e Anderson, que completaram dez meses no último dia 14.

No entanto, a ação da Caego também serviu para revelar uma nova informação. Reportagem do jornal O Globo desta terça mostrou que a mãe e a esposa de Nóbrega foram empregadas no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro confirmou a informação.

Segundo registros, a mãe, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ocuparam cargos no gabinete de Flávio, quando ele ainda era deputado estadual. Ambas foram exoneradas em 13 de novembro do ano passado.

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/ Fonte/ Revista Exame/

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