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Simplesmente movimentou todos os debates em Teixeira de Freitas-BA, nesta última terça-feira, dia 16 de fevereiro (pelo menos nos grupos de WhatsApp). o suposto crime de peculato que teria sido praticado pelo Assessor Técnico da Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas-BA, WASHINGTON LUIZ BENTO BARBOSA.

Washington Bento, ex-candidato à vereador, ex-assessor parlamentar na Câmara de Vereadores, e atualmente Assessor Técnico da SECRETARIA MUNICIPAL DE PROJETOS ESTRATÉGICOS, foi acusado dentro do Grupo de WhatsApp “Grupo News” de ter apropriado-se indevidamente de cerca de R$ 1.000.00 (mil reais) em doação, feita por terceiros, a uma servidora pública do município, que em virtude do atraso nos pagamentos da prefeitura, estaria passando por dificuldades.

Ex-candidato à vereador Washington Bento

Apesar de negar a acusação ou a má fé na utilização do recurso destinado a servidora pública, Washington Bento admite ter recebido o valor em sua conta bancária, e alega ter tido dificuldades de efetuar o repasse, porque estaria em viagem a Salvador, e teria usado parte desse recurso para ajudar uma outra familia.

No entanto essa versão foi veementemente contentada por outras pessoas que participaram da campanha beneficente com intuito de ajudar alguns servidores públicos na ocasião, inclusive com a doação de cestas básicas.

A servidora pública em questão que deveria ter recebido o valor de mil reais integralmente, afirma ter recebido apenas R$ 700 reais, divididos nos valores correspondentes de R$ 500 reais, e R$ 200 reais, das mãos de Washington Bento.

A mesma afirma ainda que só recebeu esses valores e ficou sabendo da referida doação, após ter sido questionada em um grupo de WhatsApp acerca do mesmo.

Em sua defesa Washington Bento nos grupos de WhatsApp argumentou que:

Boa noite! A todos, quase não estou acompanhando grupos de whatsapp, mais devido as ligações que eu recebi resolvi mim manifestar, mas primeiro vou começar pelo um versículo bíblico que se encontra em João 8.32

” E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Então eu resolvi ajudar uma pessoa que estava passando por necessidades aqui em Teixeira, como eu sempre ajudei, quem mim conhece sabe perfeitamente disso, desde 2016 temos um projeto ( Quem ama doa) sempre pratiquei ação em benefício ao próximo.

Recebi uma doação de uma pessoa de Portugal, aonde a mesma fez a doação de mil reais, na quarta feira fui a salvador buscar uma família que estava há 36 dias com seu filho internado, no retorno para Teixeira percebi quando eu parava no posto para fazer um lanche que aquela família não tava tendo condições de comprar se quer uma água mineral.

Foi aí que comecei conversar com eles para saber a situação deles, percebi que estava em uma situação bem pior, fui no estinto de Pai e ajudei com 700 reais.

Quando cheguei na sexta-feira no sábado fui até a pessoa que foi destinada a doação e entreguei. Como eu tinha 400 reais com + os 300 que sobrou eu entreguei a pessoa destinada para a doação, ou seja entreguei há ela 700 reais e fiquei de entregar amanhã os 300 reais.

O que aconteceu foi isso, não preciso disso quem mim conhece sabe quem sou. Agora infelizmente na política criamos inimigos por ter a nossa ideologia política diferente. Estou com a consciência tranquila, independente das calúnias de alguns, desejo aos mesmos que Deus abençoe a todos.

A servidora no calor dos debates e por ter tido seu nome envolvido em todo esse imbróglio, que culminou com a suspeita de crime de peculato ou na melhor da hipóteses “Apropriação indébita”. gravou um audio, (na verdade um desabafo), e publicou no Grupo News.

Ouça o áudio: 

 

O que é Peculato?

O crime de peculato é definido pelo Código Penal (artigo 312) como a apropriação, por parte de um funcionário público, de um bem a que ele tenha acesso por causa do cargo que ocupa.

O peculato também pode acontecer por conta do desvio de um bem, seja em benefício próprio ou de outras pessoas.

É importante notar que o crime nem sempre envolve bens públicos: se o funcionário público cuida de um bem particular por causa do seu trabalho e se apropria dele (por exemplo, bens confiscados), também está cometendo peculato. Além do peculato-apropriação e do peculato-desvio, que já comentamos, existem outras formas desse crime, também apresentados no Código Penal.

A pena para quem comete peculato é de 2 a 12 anos de prisão e multa.

O caso de Washington Bento, envolvendo o suposto crime de Peculato, pelo o que tudo indica já está sendo acompanhado pela Ouvidoria da Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas.

No entanto os desdobramentos finais do imbróglio devem-se desenrolarem na Delegacia de Polícia Civil, caso as supostas ou eventuais vítimas, e pessoas envolvidas resolvam oferecer queixa crime contra o mesmo.

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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