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Corre nos bastidores do poder público municipal, a informação de que o prefeito Temoteo Alves de Brito, tem sistematicamente interferido na atividade legislativa.

Com base em informações de fontes internas tanto do poder executivo quanto do legislativo, o estrago que o escândalo da adulteração do gás oxigênio fornecido as duas únicas unidade público hospitalares do município, e que está sendo chamado de “Máfia do Gás da Morte”, tem tirado o sono do prefeito.

“Escândalo do Gás da Morte”

O fato é que na manhã desta quarta-feira, 5 de setembro, quando os vereadores preparavam-se para mais uma sessão ordinária da casa, foram surpreendidos por uma situação no minimo vergonhosa. Por exigência do regimento interno são necessários no mínimo 10 vereadores presentes para que a sessão seja realizada.

A casa legislativa não tinha o número minimo exigido, e a sessão antes mesmo de ser iniciada, foi cancelada pelo presidente da casa, o vereador Agnaldo da Saúde (PR).

Em tese, o que se fala nos corredores, é que houve uma articulação governista por parte do prefeito, que impediu a realização da sessão. A pauta bomba a ser tratada, seria justamente o tema que vem mexendo com os nervos do prefeito e  de sua base aliada.

Assista o vídeo. 

 

“Máfia do Gás da Morte”

A “Máfia do Gás da Morte” resultou em operação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil que culminou na prisão do filho do empresário proprietário da empresa Assis e Rodrigues Ltda., e a Prefeitura de Teixeira de Freitas, consistente na aquisição criminosa de gás medicinal adulterado, e que segundo os relatos de dezenas de parentes de pacientes, que passaram por algum procedimento, onde se fazia necessário o uso do referido gás, os mesmos teriam vindo a óbitos.

Ouçam abaixo um dos relatos de uma parente de paciente que veio à óbito.

 

A sessão marcada para iniciar as 9:00 horas da manhã contou com a presença de apenas 9 (nove) vereadores, são eles:

Marcílio Goulart (PT), Erlita de Freitas (PT), Jonanthan Mollar (SD), Marcos Belitardo (PHS), Adriano Souza (PODEMOS), Juvenal das Laranjas (PODEMOS), Darlan (PSD), Agnaldo da Saúde (PR) e Ronaldo Baitakão (PSC).

O que é estranho é que no prédio da Câmara de Vereadores haviam mais 4 (quatro) vereadores, que somado aos 9 (nove), daria um total de 13 (treze) representantes, número suficiente para que a sessão fosse realizada. Porém segundo relatos de munícipes, os mesmos encontravam-se “aquartelados” dentro de seus gabinetes, e não desceram para o plenário da casa.

São eles:

Antônio Marques (PROS),
Arnaldinho da Saúde (PT)
Sargento Berg (PSDB)
Leonardo do Sindicato (PC do B)

Não compareceram à sessão, embora estivessem presente nas dependências da Câmara os vereadores, Joris de Gel (PTC), Mendes (PSDB), Valci (SD), Ailton Lacerda (PSC), Pedrão (PV), Bernado Cabral (PSD).  

Um vereador que pediu para não ter o nome divulgado, relatou ao portal Zero Hora News, que a sessão não aconteceu por conta de uma articulação governista comandada pelo Prefeito Temóteo Brito, para esvaziar a sessão em razão que a mesma trataria justamente sobre a questão da “Máfia do Gás da Morte”.

Os vereadores Marcos Belitardo e Jonathan Molar, ainda tentaram fazer com com que a sessão fosse realizada com o quórum mínimo, haja vista que após o presidente Agnaldo da Saúde ter encerrado a mesma, dois vereadores finalmente desceram e se deslocaram as suas respectivas cadeiras.

Porém já se encontrava esgotado o tempo minimo regimental exigido para apresentação do referido requerimento.

Essa é a segunda sessão seguida da Câmara de Vereadores que não há por falta de quórum, ou seja, número mínimo de vereadores presentes, algo inédito em Teixeira de Freitas e não por coincidência justamente após a deflagração da operação do MP em combate à acima citada “Máfia do Gás”.

Assista o vídeo! 

 

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Por: Opinião Pública/ Da Redação.

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