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A revista “The Economist”, tradicional revista inglesa, endereçou críticas ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em sua capa desta semana.

Sob o título “a última ameaça da América Latina“, a publicação coloca Bolsonaro no rol de governantes que considera populistas, como Donald Trump, presidente dos Estados Unidos; De acordo com o texto, a vitória de Bolsonaro seria uma “adição particularmente desagradável ao clube (populistas)”.

Em sua análise, a “Economist” lembra o elogio de Bolsonaro ao coronel Brilhante Ustra – ex-chefe do DOICodi na ditadura militar e acusado de envolvimento com
tortura – em seu voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A publicação também faz referência ao general Hamilton Mourão, vice na chapa de Bolsonaro, e o acusa de mostrar simpatia à ideia de uma intervenção
militar.

“Os brasileiros têm um fatalismo para se referir à corrupção, resumido na frase ‘rouba, mas faz’. Eles não devem se render a Bolsonaro, cujo ditado poderia ser ‘eles torturaram, mas fizeram’. A América Latina tem toda sorte de opressores, a maioria deles horríveis. Para ter uma evidência recente, olhem para os desastres na Venezuela e na Nicarágua” diz a revista.

A Revista “Economist” pondera que Bolsonaro terá dificuldades para converter o populismo numa ditadura ao estilo Pinochet”, em referência ao governo militar que comandou o Chile nas décadas de 70 e 80. Mas a revista argumenta que a vitória de Bolsonaro pode “degradar ainda mais” o sistema político brasileiro, “pavimentando o caminho para alguém ainda pior ou para uma crise politico financeiro sem precedentes”

 

Por: Opinião Pública/ Fonte: Revista “Economist”

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