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O prefeito de Itamaraju-BA, Dr: Marcelo Angênica (PSDB), foi novamente denunciado ao Ministério Público Federal na tarde de ontem, 16 de maio. Somente nesse órgão Federal é 5ª denúncia contra o gestor, que responde também por suposto esquema de desvios de combustíveis da saúde e também no transporte escolar.

Prefeito de Itamaraju-BA, Dr: Marcelo Angênica

Na mais nova representação o prefeito Marcelo Angênica, que também é médico, foi acusado de abandonar o prédio da Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas, permitindo assim a total depredação da obra que custou quase R$ 1,5 milhão de reais aos cofres públicos. Por se tratar de uma obra com recursos federais, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral também serão acionadas para apurar a conduta do gestor e do secretário de Saúde.

Elan de Lozinho e Marcelo Angênica já respondem a outra denúncia no MPF protocolada pelo vereador Evando Rodrigues, que foi um dos responsáveis por desbaratar um esquema de venda de combustíveis da secretaria de saúde e que deveriam ser utilizados para abastecer ambulâncias. Na época foi identificado que Elan de Lozinho preenchia diversas requisições de combustíveis que eram entregues ao ex diretor de transportes, Fábio Lima, que ficava responsável por negociar as notas com valor abaixo do mercado, causando um prejuízo de mais de R$ 200 mil aos cofres públicos.

 

Em fevereiro deste ano, moradores fizeram protesto pedindo a abertura da UPA e deram um abraço simbólico no prédio abandonado. Logo após os manifestantes fecharam a BR-101 interditando a via para chamar a atenção para a crise na saúde do município.

Segundo a denúncia, os valores arrecadados com o esquema supostamente teriam sido utilizados na compra de imóveis e veículos, incluindo uma caminhonete de luxo. Após a denúncia Fábio Lima foi exonerado do cargo e hoje atua na Câmara de Vereadores como assessor do vereador Flavinho Cabeleireiro.

 

 

Acredita-se que nos próximos dias o Procurador Federal possa requerer que técnicos do Governo Federal visitem a UPA para fazer análise do prejuízo causado ao patrimônio público, para que depois possa expedir recomendação para que o gestor municipal abra a unidade ou ainda seja processado por crime de improbidade administrativa para ressarcimento do prejuízo causado.

 

Fonte: Portal Siga a Notícia

 

Por: Opinião Pública/ da Redação/

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