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O imbróglio envolvendo o nome do atual prefeito de Mucuri-Ba, Robertinho Figueiredo, na CPI aberta pela Câmara de Vereadores nesta última terça-feira, 24 de agosto, tem tomado proporções que atingem limites bem mais distantes, do que aqueles que demarcam o âmbito municipal.

Como dito, na sessão da Câmara Municipal de Mucuri no final da tarde desta terça-feira (24/08), o plenário acatou por maioria uma denúncia sob o Protocolo nº 127/2021, assinada pela munícipe Brenda Larissa Ferreguetti.

Na denúncia é apontado infração política administrativa em desfavor do prefeito Roberto Carlos Figueiredo Costa “Robertinho” (DEM).

A denúncia justifica que o município contratou 6 ambulâncias e pagou por dez veículos, nos meses de fevereiro, março e abril.

Mas como ocorreu essa votação e abertura da CPI? 

O presidente da Câmara Municipal de Mucuri-Ba, o vereador Jocélio Oliveira Brito, o “Célio Pebas” (PROS) não teve direito a voto por critério regimental em razão de ter presidido a sessão plenária, sendo que apenas o vereador Rogério Saúde Bastos (DEM) votou contra a aceitação da denúncia.

A denúncia foi aceita por 11 vereadores, e um sorteio designou os três parlamentares que irão compor a Comissão Processante.

A comissão ficou formada pelos vereadores;

  • Aguinaldo Moreira da Silva (PSD) presidente.
  • Vereador Carlos de Jesus Brito (REPUBLICANOS) secretário.
  • Vereador Ademar Amaral de Souza (PSB) relator.

A denúncia que o parlamento de Mucuri passa a apreciar contra a administração municipal a partir de agosto -, no mês de maio passado, já havia sido alvo de uma investigação administrativa da própria Prefeitura Municipal por decreto do prefeito após a publicação de uma matéria jornalística do portal de notícias Opinião Pública em 20 de maio de 2021.

O que justificou a gestão Municipal? 

O processo investigativo da Controladoria Municipal observou que o município contratou 18 veículos, dentre eles, 6 ambulâncias. Houve a certificação que o município realmente pagou de fato por 10 ambulâncias ao invés de seis.

No entanto, o executivo municipal argumentou que o erro material é sanável, uma vez que a empresa contratada foi obrigada a ressarcir  e corrigir todos os valores pagos, aos cofres do município.

Prova disso seria que nas contas públicas, consta o relatório contábil sobre o episódio, devidamente prestadas ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia-TCM-, no mês de junho, sem registro de prejuízo ao erário público.

Sendo assim a gestão justificou que houve um erro e não uma fraude, e que tal erro foi devidamente corrigido, já que a empresa contratada ressarciu e corrigiu todos os valores pagos pelo município.

POLÍTICA OU JOGO DE CHANTAGEM? 

Bom, o acatamento da denúncia contra o gestor municipal no Legislativo por parte dos 11 vereadores aconteceu curiosamente, conforme informação de bastidor, cercado de 5 dias após uma reunião individual entre o chefe do executivo e os mesmos 11 vereadores.

Em tal reunião o prefeito Roberto Figueiredo teria anunciado que não atenderia nenhum pedido, de qualquer vereador, além das demandas que fossem de interesse da população de Mucuri.

Foi dito ainda que os mesmos pudessem ficar a vontade para se posicionarem como quisessem sobre o governo municipal.

Com essa postura o prefeito Robertinho teria deixado claro que não aceitaria qualquer tipo de “chantagem” explicita, velada ou análoga, a sua gestão.

A polêmica! Em áudio vazado do Dep. Estadual Robinho-PP, o mesmo denunciou que o prefeito Robertinho estaria sendo vítima de um jogo de chantagem.

Alguns membros ligados ao poder legislativo, estariam “vendendo” facilidade para que o prefeito Robertinho, pudesse governar Mucuri, sem maiores problemas.

Jogo esse que Robertinho não estaria dispostos a jogar.

A pergunta que fica! 

Mas quem estaria chantageando o prefeito?

Os mesmos 11 vereadores que votaram na CPI? Bom, isso só o tempo poderá falar. 

Áudio vazado do Deputado Robinho

 

Dep. Estadual Robinho-PP

 

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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