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Cinco pessoas foram presas e oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Itamaraju, Teixeira de Freitas e Alcobaça, todas no sul da Bahia, durante a Operação Raptores, deflagrada na manhã desta quarta-feira 21 de novembro.

A operação, que é da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), foi realizada com o objetivo de desarticular uma quadrilha que falsificava documentos de carretas para que os veículos de carga circulassem com excesso de peso.

Em Teixeira de Freitas uma das incursões da operação “Raptores” foi realizada na residencia do empresário Mario Jacob, popularmente conhecido como “Gordo”.

Segundo informações “Gordo” teria intima ligação com alguns servidores públicos do Detran, e a mesma fonte afirmou que o empresario teria bancado do próprio bolso uma reforma nas instalações do órgão no início desde ano.

Envolvidos: 

  • MARIO JACOB,
  • WESLLANE SCHOENROCK JACOB
  • BRUNO CARVALHO PIMENTEL,
  • RAFAEL CARVALHO BARRETO
  • FELIPE LAGO MARINHO
  • KHENED BATISTA DOS SANTOS,
  • MARCELO BELMIRO LAUVRES
  • JOSENILTON COSTA SILVA,
  • MAILZO QUARESMA PEREIRA
Mario Jacob é proprietário da empresa Cia Vistoria Veicular.

A polícia informou que os suspeitos de envolvimento nas fraudes contavam com a ajuda de funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em Minas Gerais e na Bahia, que tinham uma tabela de preço para cada serviço, desde a adulteração de dados no sistema a fornecimento de documentos falsificados.

Mais de 570 carretas alteradas pela quadrilha foram identificadas, dessas 128 com adulterações feitas na Bahia e 368 em Minas Gerais.

De acordo com as investigações, a quadrilha praticava irregularidades como adulteração irregular em veículos de carga (inserção de eixo, ampliação ou redução do chassi), transformações e alterações cadastrais de veículos e comércio de Certificado de Registro de Veículo para legalizar veículos com restrição judicial ou de roubo ou furto.

Com a fraude, além de possibilitar o comércio de veículos furtados ou roubados, o esquema aumentava a capacidade de carga dos veículos de forma ilegal e sem passar por critérios e exigências técnicas dos órgãos de fiscalização levando risco de acidentes para as estradas. Essas alterações afetavam freios, pneus e eixos.

A polícia informou, ainda, que a quadrilha usava eixos e peças de carretas já envolvidas em acidentes, desgastadas e com problemas estruturais irreversíveis, para fazer as adulterações. Documentos de um reboque de carro de passeio foram usados para fazer a adulteração para que servisse em uma carreta.

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/ Fonte/ G1.

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