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O segundo-sargento da Aeronáutica Brasileira, Manoel Silva Rodrigues que foi flagrado com 39 quilos de cocaína em uma mala de mão após desembarcar do avião que integra a comitiva presidencial em Sevilha, na Espanha, poderia vender a droga por R$ 5,8 milhões no país, de acordo com dados do Escritório para Drogas e Crime da Organização das Nações Unidas (UNODC). Não foi a primeira vez que o militar preso fez viagens no escalão avançado da Presidência da República.

Na Espanha, o preço de um quilo de cocaína, se vendido no varejo, chega a R$ 246 mil (ou, US$ 64 por grama), segundo a ONU. No atacado, o valor pode chegar a R$ 148 mil (ou, US$ 38.586). O cálculo foi feito a partir da venda no atacado e considera o câmbio de hoje.

DROGA EM MISSÃO OFICIAL

Rodrigues era comissário de bordo no voo da equipe de apoio à viagem de Bolsonaro, que deixou Brasília antes do presidente.

O preço de 39 quilos de cocaína na Europa, se vendidos no varejo, pode chegar a R$ 16,6 milhões. O cálculo leva em consideração o valor de 111 euros por grama, praticado na Áustria, o país onde a droga custa mais caro no varejo. No atacado, o quilo da droga sai por R$ 213 mil (US$ 55.371) no país, em valores de 2016.

Na Europa, o valor mais caro da cocaína no atacado é encontrado na Finlândia, onde o preço do quilo da droga chega a US$ 77,5 mil — ou, R$ 298 mil. No país, assim como na Áustria, a droga também é encontrada no varejo por US$ 111 o grama.

Rodrigues pode ser condenado a no máximo cinco anos de prisão pelo crime, caso seja julgado conforme o Código Penal Militar. A pena aplicada a civis para o mesmo crime pode chegar a 15 anos de reclusão.

 

Fonte: Jornal o Globo/

 

Por: Portal Opinião Pública/ da Redação/

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