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Atual presidente do senado é investigado em dois inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) por supostas irregularidades relacionadas à campanha de 2014, quando se elegeu senador. Um dos inquéritos, que é o principal, está sob segredo de Justiça, mas os dois tratam sobre casos similares.

Em suma, as suspeitas são de que o presidente do Senado tenha utilizado notas frias para comprovar gastos de sua campanha, entre outras irregularidades.

Ele nega. No meio dessa investigação, a defesa do parlamentar encaminhou documento que continha assinatura de uma servidora municipal que, posteriormente, foi apontada como falsa por ela e por laudo da polícia.

No meio dessa investigação, a defesa do parlamentar encaminhou documento que continha assinatura de uma servidora municipal que, posteriormente, foi apontada como falsa por ela e por laudo da polícia.

 “No citado procedimento investigatório, apura-se a prática do delito previsto no art. 350 do Código Eleitoral pelo Senador David Samuel Alcolumbre Tobelem, em razão da ‘utilização de notas fiscais frias inidôneas para a prestação de contas, ausência de comprovantes bancários, contratação de serviços com da/a posterior à data das eleições, entre outras’, durante sua campanha a Senador da República, nas eleições de 2014′”,escreveu a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em manifestação de março de 2018.

“Além destes fatos”, prossegue a procuradora-geral, “há referência a cheques vinculados às contas da sua campanha eleitoral que, embora emitidos nominalmente a empresas que teriam prestado serviços ao então candidato, foram em parte endossados a Reynaldo Antônio Machado Gomes, contador da campanha de David Alcolumbre, e parte sacadas em espécie na boca do caixa”.

O artigo 350 do Código Eleitoral estabelece pena de até cinco anos de prisão para quem comete o crime de “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”.

Por: Opinião Pública/ da Redação/ Fonte/ UOL/FOLHA

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