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A Confraria:

Da esquerda para a direita: O Prefeito de Vereda Dinoel Carvalho (PR), o prefeito de Teixeira Temóteo Brito (PSD) e o ex-prefeito de Vereda, Adalberto Nonato (DEM)

O dinheiro sumiu, parece até ficção ou piada, mas, é a pura realidade, e as irregularidades e denúncias envolvendo políticos veredenses tem ganhado contornos tragicômicos e servido de mal exemplo para toda a região.

Dessa vez, e porque não dizer, mais uma vez, a APLB – Sindicato protocolou uma representação em face do atual prefeito de Vereda, Dinoel Souza Carvalho (PR), no Ministério Público Federal para apurar o sumiço de R$ 1.574.568,36 reais das contas da Prefeitura de Vereda.

O dinheiro seria integrante de um montante maior de R$ 7.359.507,00 reais, oriundos da ação judicial nº 2006.33.10.003924-0, que o município de Vereda, sagrou-se vitorioso em face da União no que vem sendo popularmente conhecido como precatórios do antigo Fundef.

O montante total que o município de Vereda teria direito, seria de R$ 21 milhões de reais.

Na denúncia a APLB relata que a Comissão criada para acompanhar os gastos com o recurso dos precatórios que por força legal tem que ser destinados a Educação, não vem sendo consultada para a devida aplicação dos recursos e em uma “manobra” engendrada pelo Poder Executivo para tirar a função da Comissão e efetuar gastos ao arrepio da fiscalização e em desvio de finalidade.

Na denúncia a APLB informa que o recurso oriundo do precatório pode ter sido usado para pagamento de honorários advocatícios, para um escritório contratado sem licitação, mesmo o município de Vereda possuindo 4 (quatro) assessores jurídicos que poderia maneja a ação de execução, que é uma ação simples e de baixa complexidade.

Informa também que o recurso vinculado a Educação pode ter sido usado para pagar débitos com a previdência social, conforme informou um servidor da Prefeitura, ocorre que, tais débitos não teriam vinculação alguma com a destinação que deveria ser dada que é para a Educação.

Até o momento, o Prefeito Dinoel, não disse para qual finalidade que foi utilizado o montante de R$ 1.574.568,36 reais, certo é que na Educação que não foi. O que aumenta a preocupação dos professores municipais é que recentemente a Prefeitura conseguiu junto ao Tribunal de Justiça o desbloqueio de R$ 4,1 milhões referente correspondente a 60% dos 7,3 milhões destinados ao Município e que estava retido após ação da APLB- Sindicato.

Para os próximos dias, a APLB, promete ingressar com novas denúncias envolvendo irregularidades em licitações, tanto no Ministério Público Federal, quanto na Polícia Federal.

 

Foto capa: Medeirosneto.com

 

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Da redação: Portal Opinião Pública

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