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O esquema fraudulento e corrupto feito entre prefeituras no sul e extremo sul com as empresas de transporte escolar, que enriquece prefeitos e empresários, está com os dias contados.

O Ministério Público Federal (MPF) deu prazo até 31 de janeiro de 2019 para os prefeitos do sul da Bahia se enquadrarem nas recomendações do órgão, que quer combater a má aplicação das verbas federais. No extremo sul o esquema é o mesmo e o MPF também deve se posicionar.

Em Itamaraju há diversas denúncias de irregularidades cometidas pela Administração do médico Marcelo Angênica (PSDB). Desde 2017 a empresa LN Serviços e Empreendimentos que opera o serviço de transporte escolar no município, faturando quase R$ 700 mil por mês.

Ainda segundo as denúncias, o contrato foi prorrogado irregularmente no final do ano passado, fato que poderá complicar a vida do prefeito junto a Justiça Federal.

A empresa que opera o transporte escolar em Itamaraju pertence ao vice-prefeito da cidade de Santa Luz, Marcinho da LN. Ele teve o mandato cassado pela Justiça eleitoral na semana passada acusado da prática de abuso de poder econômico.

Em Itamaraju a empresa dele é acusada de sublocar veículos inferiores aos previstos no contrato, inclusive carros de passeio, repassando uma pequena parcela aos reais proprietários dos veículos e ficando com o montante maior. Graças a um aditivo, em dois anos a LN, que presta serviço em varias prefeituras, faturou mais de R$ 6 milhões só em Itamaraju.

Uma denúncia do esquema do transporte escolar em Itamaraju tramita no Ministério Público Federal, dando conta de que veículos próprios do município estavam sucateados e mesmo assim apareciam na lista de abastecimento. Na época o controle era feito pelo diretor do transporte escolar e ex candidato a vereador do prefeito, Marcio Pires (PSDB) que também poderá responder pelo esquema.

Além dessa irregularidade, há denúncia de que servidores da prefeitura e até secretários possuem veículos em nome de laranjas sublocados para o transporte escolar.

A LN Transportes responde na Justiça pela morte de uma criança de nove anos que foi atropelada após descer de um ônibus escolar da empresa. O caso ocorreu em março de 2017 próximo a uma unidade de ensino no bairro Corujão em Itamaraju.

Por: Opinião Pública/ Fonte/ Portal Siga a Notícia 

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