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Nova greve dos professores em Teixeira de Freitas-BA ocorrerá após reunião realizada na última quarta-feira, dia 22 de maio. A APLB/Sindicato e a gestão do município não chegaram a um acordo satisfatório para ambas as partes, e os professores da rede municipal de ensino, de Teixeira de Freitas, decidiram assim por manter a paralisação com estado de greve.

Lembrando que no último dia 15 de maio, os professores se reuniram com o Secretário de Educação, o Sr Hermon Freitas, e apresentaram uma proposta de parcelamento do pagamento da segunda parcela do reajuste do Piso Salarial do ano 2018 e o percentual do reajuste do Piso Nacional do ano de 2019, no valor total de 7,58%.

Após apresentação da proposta o secretário de Educação, Hermon, pediu um prazo, que se esgotou ontem, quarta-feira, dia 22 de maio, para retornar a decisão aos professores e Sindicato, que julgou prudente e acatou.

 

Essa decisão de apresentar o parcelamento veio, após uma ampla discussão com a classe e analises das planilhas, onde a APLB Sindicato percebeu o grande impacto financeiro que o pagamento integral dos 7,58% traria aos cofres públicos do município.

A classe então propôs que esse valor poderia ser dividido em 3 vezes, sendo 2,52% para ser pago na folha de maio de 2019, a segunda parcela de igual valor para ser pago em julho de 2019 e a última parcela para ser paga em novembro de 2019.

Mesmo com a proposta apresentada, a gestão municipal negou um acordo com os professores, que tentou uma nova negociação, onde propôs que ao menos o reajuste de 2018, que seria de 3,41%, fosse pago aos professores, para amenizar os prejuízos que a classe vem enfrentando. Porém, também não houve uma resposta positiva por parte da gestão.

 

A diretora da APLB e presidente do Conselho Municipal de Educação, Adriana Serapião, contou como foi o procedimento e como decidiram pela paralisação: “Tivemos uma reunião pela manhã, no gabinete do prefeito, porém não evoluiu, mesmo tendo apresentado a proposta de parcelamento dos 7,58%.

Após isso, fizemos uma nova tentativa, onde pedimos pelo menos o reajuste de 2018, que seria o valor de 3,41%, mas mesmo assim foi rejeitada a proposta, então nos reunimos com a classe, colocamos a situação para a categoria que decidiu por uma paralisação de 5 dias, começando à partir de terça-feira (28) – respeitando o prazo legal de 72 horas. Ao final desses 5 dias, será feito uma nova Assembleia para decidir se entraremos em greve por tempo indeterminado.”

 

A luta dos professores e tentativas de acordos começou no dia 05 de dezembro de 2018 onde a direção da APLB – Sindicato realizou uma Assembleia para tratar do impasse que a categoria vem enfrentando sobre a reposição salarial.

De forma mais específica, no que compete ao Piso Salarial Nacional mais conhecida como Lei 11.738/08 que em 2018 teve o reajuste de 6,81%, entretanto foi parcelado, sendo reajustado 3,40% em junho de 2018 e a segunda parcela no valor de 3,41% ficou para dezembro de 2018, o que não aconteceu.

 

Fonte: Dilvan Coelho/ Portal Foco no Poder

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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