Compartilhem essa reportagem!
Em assembleia realizada na tarde de hoje, segunda-feira, dia 20 de maio, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) decidiram manter a adesão à greve das universidades estaduais, iniciada no dia 4 de abril.
A informação foi confirmada pela Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb). De acordo com a entidade que representa a categoria, dos 190 docentes presentes na reunião, 185 votaram a favor continuidade da paralisação, 1 contra e 4 se abstiveram.
Representantes do Comando de Greve da UNEB, na última quinta-feira (16), realizaram reunião com o Reitor, Vice-reitor e outros integrantes da Administração Central da Uneb. A atividade ocorreu no Campus I da universidade, em Salvador. Em pauta estavam assuntos relativos à greve da categoria docente, iniciada há 40 dias.
O Movimento Grevista cobrou da Reitoria a publicação, no site oficial da instituição, da informação de que a categoria encontra-se em greve. Além disso, cobrou ainda a posição do Reitor frente ao movimento paredista. Após a manifestação das/os docentes, o gestor destacou que respeita a greve das/os professoras/es e acata a decisão soberana da categoria. Quanto à publicação, informou que buscará orientação junto à assessoria jurídica da universidade.
Calendário
A Reitoria informou que, ao final da greve, nomeará uma comissão, com representação docente, para a reconstituição do calendário, contemplando os 100 dias letivos.
Orçamento
Sobre a crise orçamentária da universidade, o Reitor apontou a necessidade de discussão, junto ao governo do estado, sobre a criação de uma legislação específica que atenda às demandas da multicampia da Uneb. Por estar localizada em 24 cidades da Bahia, a instituição possui especificidades que necessitam ser compreendidas e valorizadas.
O gestor sinalizou a necessidade de ampliação do orçamento para garantir a sustentabilidade da Uneb.
RH Bahia
O Comando de Greve questionou os impactos do RH Bahia, que vem comprometendo a autonomia da Uneb. Nesse sentido, o Reitor afirmou seu compromisso em defesa dessa autonomia universitária, mas assumiu que essa autonomia é afetada pela política de gestão do governo do Estado.
Fonte: http://www.aduneb.com.br/
Por: Opinião Pública/ Da Redação/