Exatos 21 dias após o início da greve dos professores da rede municipal de ensino no município de Vereda, poucos se avançou nas negociações. O impasse entre profissionais da educação e a Prefeitura de Vereda, administrada pelo prefeito, Dinoel Souza Carvalho (PR) continua.
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Os professores, através da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, reivindicam que a escolha dos diretores e vice das unidades escolares sejam através da escolha direta dos pais e comunidade escolar, que processos requerendo direitos sejam apreciados e deferidos pelo poder público, sejam cortadas gratificações indevidas pagas pelo FUNDEB a apadrinhados políticos, a reformulação do plano de cargos e salários, terço de férias, e o rateio e aplicação correta dos precatórios do FUNDEF, entre outras reivindicações.
Até o momento o Prefeito Dinoel não sentou com a categoria para buscar uma solução para o impasse, pelo contrário, apadrinhados da administração municipal, valendo-se da desinformação de alguns pais, tentam “culpar” a classe pela greve, tentando “jogar” os pais contra a classe.
Presidente do sindicato lamenta entraves ao acordo
O professor e presidente da APLB – Sindicato, Claúdio Adão, diz que o mantem o diálogo aberto mas que a administração municipal dificulta um acordo.
“O que é lastimável, quando se pensa no processo ensino-aprendizagem “paralisado” no enfraquecimento da ação pedagógica por este tempo de interrupção, que poderia ser evitado”, lamenta.
É no que também acredita pais de alunos como o senhor José Alves, “Sou 100% a favor dos professores, fico feliz e otimista por essas pessoas que se esforçam a cada dia para dar um futuro digno aos nossos filhos, pena terem seus próprios direitos desrespeitados como vemos aqui em Vereda”
Por: Opinião Pública/ Da Redação