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O Consórcio Construir – Consórcio Público Intermunicipal de Infraestrutura do Extremo Sul da Bahia, obteve do governador Rui Costa, na sua recente visita ao extremo sul do estado, para assinatura da ordem de serviço de construção do Hospital Regional Costa das baleias, na última sexta-feira, dia 05 de novembro, a garantia e comprometimento, do governo do estado, de ceder ao referido consócio a concessão do aeroporto de Caravelas-Ba, para operações comerciais.

 

O Consórcio Construir é formado por 13 prefeitos e tem como seu atual presidente o prefeito do município de Vereda-BA, Manrick Teixeira.

 

 

Mas o aeroporto de Caravelas não pertencia as Forças Armadas?

De fato, pertencia, mas a administração do Aeroporto do município de Caravelas, que era de responsabilidade da Força Aérea Brasileira para fins militares, passou a ser de responsabilidade do governo do estado, em 22 de agosto de 2015, durante a solenidade de conclusão da reforma que contou com a presença de ministros e de várias outras autoridades.

 

 

Nesse contexto por tanto o governo do Estado da Bahia, possui a concessão legal do funcionamento do aeroporto de Caravelas-BA, e como dito, comprometeu-se com o presidente do Consórcio Construir Manrick Teixeira, bem como com os demais prefeitos membros do referido consórcio, que a concessão para operações comerciais será transferida aos mesmos.

Senta que lá vem a história!

Base de apoio na II Guerra Mundial, o aeroporto que começou como um aeródromo em 1920 e servia de base para as companhias aéreas Latécoére e Aeropostale (França), Lufthansa e Condor (Alemanha), Nyrba e Panam (Americanas) e Lati (Itália).

 

 

Construído pelo Governo brasileiro em parceria com os americanos, o aeroporto de Caravelas tinha objetivo de atuar como base aérea militar das forças aliadas durante a II Guerra Mundial. A estratégia foi situar o aeroporto a meio caminho da faixa litorânea entre os estados do Rio Grande do Sul e do Maranhão e assim, Caravelas foi a cidade escolhida.

No entanto após o fim da II Guerra Mundial, o aeroporto ficou sem ter utilidade estratégica militar para a União, passando a ser um verdadeiro “Elefante Branco, para o governo federal, e ficando totalmente abandonado até meados de 2015, quando teve sua administração e concessão transferida para o governo do estado.

 

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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