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O sol Vai Nascer Quadrado: Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ter negado o pedido de liberdade ao filho do empresário baiano suspeito de vender a secretária municipal de saúde, cilindros de gás medicinal adulterados por cilindros de gás utilizado em solda industrial, e utilizados na respiração artificial dos pacientes do Hospital Municipal e UMMI- Unidade Municipal Materno Infantil-, Izaías Rodrigues da Silva, e seu filho, Diogo Lemos Dias dos Santos, os dois simplesmente ‘DESAPARECERAM”, e encontram-se FORAGIDOS DA JUSTIÇA, depois da prisão de ambos ter sido decretara pela Segunda Câmara Criminal –Primeira Turma, que na sua decisão justificou o risco de unidades de saúde particulares serem atingidas pela fraude.

 

 

O escândalo de adulteração que ficou mais conhecido como “O GÁS DA MORTE”, pode ter sido a “causa-morte” de centenas de pacientes nos dois únicos hospitais públicos de Teixeira de Freitas.

A empresa Assis & Rodrigues, sediada em Teixeira de Freitas, no Extremo Sul da Bahia, tinha R$ 228 mil em contratos realizados para a prestação do serviço com cinco prefeituras da região.

O HMTF- Hospital Regional- e a UMMI- Unidade Municipal Materno Infantil, que juntos no ano de 2017 contabilizaram quase mil mortes, sendo cerca de 800 óbitos no HMTF, e pouco mais de 118 óbitos de crianças, em sua maioria recém-nascidos na UMMI.

O mandado de prisão expedido para ambos, tem validade até o dia 13 de junho de 2039, e portanto são considerados foragidos.

 

Entenda o Caso:

O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil de Teixeira de Freitas, realizou uma operação no último dia 28 de agosto de 2018, que resultou na prisão em flagrante de Diogo Lemos Dias dos Santos.

O acusado, foi preso na sede da empresa Assis & Rodrigues Ltda-ME, investigada por supostamente fornecer gás medicinal adulterado para unidades de saúde dos municípios de Teixeira de Freitas, Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã e Vereda, mas deixou a cadeia um dia após sua prisão.

Na operação, diversos cilindros de oxigênio adulterados foram apreendidos.

Segundo as investigações, a empresa teria fornecido às unidades de saúde, como o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas e a Unidade Municipal Materno Infantil, cilindros de oxigênio industrial como se fossem de oxigênio medicinal. Para realizar a fraude, a empresa teria comercializado cilindros com lacres distintos dos selos identificadores e pintado de verde cilindros originalmente pretos.

Conforme o promotor, normas do Inmetro estabelecem, para diferenciar os produtos, que o oxigênio medicinal deve ser acondicionado em cilindro verde, enquanto o oxigênio industrial em cilindro preto.

 

Por: Portal Opinião Pública/ Da Redação/

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