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Definitivamente a pandemia provocada pelo novo Corona-Vírus (Covid-19), mudou a realidade do mundo, e entre essas mudanças, estão as alterações nos hábitos, costumes e até mesmo na rotina da fé de todos os credos!

Umas das maiores tradições cristãos na contemporaneidade, Dia de Finados, comemorado no Brasil no dia 2 de novembro por exemplo, viu a sua realização drasticamente alterada em virtude do vírus.

Na tradição da Igreja Católica, o dia 2 de novembro é comemorado o dia de todos aqueles que já morreram.

Os vivos por sua vez, dedicam tempo as visitas aos cemitérios, missas, cultos ecumênicos, e orações para aqueles que precisam de ajuda para serem aceitos no céu.

É por isso que no dia 2 de novembro se celebra o dia de Finados.

Mas o que se percebe em nossa cidade, e porque não dizer em todo o Brasil, é o esvaziamento dos cemitérios nessa data, ou pelo menos uma drástica queda nas visitas em relação aos anos anteriores, por conta do Covid-19.  

 

Uma campanha nacional, capitaneada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pede aos católicos para que aproveitem o Dia de Finados, celebrado neste 2 de novembro, para plantar uma muda de árvore em homenagem aos entes queridos que morreram durante a pandemia.

“Esse gesto, além de evitar as tradicionais aglomerações nos cemitérios, liga-se também à triste destruição ecológica decorrente das queimadas em algumas regiões do país”, declarou o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, sobre o objetivo da campanha.

O tempo do luto

As características das perdas durante a pandemia de covid-19 são mais difíceis porque ocorrem em cenário de solidão e com apoio social limitado.

“Às vezes, não há como receber aquele abraço em que as palavras são desnecessárias. Por isso, nesse caso, há vários fatos complicadores de luto, e podem gerar processo mais prolongado”, alerta Milena Câmara (psicóloga)  

“Todos fomos impactados pela pandemia. Costumo dizer que estamos todos em um mesmo oceano, mas em barcos diferentes. As pessoas assimilam as dores de formas diferentes e as consequências aparecem mesmo muito tempo depois. Quem já tem algum transtorno fica mais vulnerável. Outras pessoas podem desenvolver estresse pós-traumático. 

Fonte: CNBB e Portal G1

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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