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Novos fatos estão vindo a tona após a decisão do prefeito de Teixeira de Freitas-BA, Temoteo Brito de judicializar o imbróglio envolvendo o Poder Executivo e a APLB/Sindicato. A greve dos professores definitivamente está marcando o declínio definitivo de uma gestão que amarga uma rejeição nunca antes vista na história política do município.

Foto: Prefeito Temoteo Brito (a esquerda), e Sec. De educação Hermon Freitas (a direita)

Desde o início da paralisação, dia 28 de maio, os professores da rede Municipal de Teixeira de Freitas tem realizado uma série de atividades que fizeram com que os meios de comunicação, a comunidade, os comerciantes, os políticos entre outros seguimentos declarem apoio a manifestação.

A paralisação culminou em greve e a credibilidade do prefeito Timóteo Brito (PSD) vem despencando rapidamente.

Secretário de Educação e Cultura  Hermon Freitas-BA.

Tentando solucionar o problema foi dado ao Secretário de Educação e Cultura  Hermon Freitas “carta branca” para resolver o conflito tendo em vista que o gestor almeja a reeleição.Mas o secretário Freitas não resolveu a questão. Muito pelo contrário, acabou colocando o gestor na ilegalidade.

Isso se deu pelo fato de Hermon Freitas descontar em folha 4 dias correspondentes a paralisação dos professores sem tentar um diálogo, pois a Lei Federal determina que são obrigatórios 800 horas com 200 dias letivos. Caso o Secretário continue descontando não haverá necessidade de reposição. O que pode colocar o prefeito na ilegalidade. 

 

Vídeo 1: Secretário de Educação e Cultura Hermon Freitas aparece em vídeo solicitando que a categoria volte as aulas. Em nenhum momento cita as condições das escolas municipais e nem esclarece os motivos do corte no salário de 4 dias de paralisação. Caso continue cortando prefeito vai entrar na ilegalidade que solicita 800 horas e 200 dias letivos. Como cortou pagamento os professores não precisam repor as aulas. 

“Se o Secretário Hermon Freitas fizesse uso da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – 9394/96, iria compreender que descontando não vamos precisar repor. E se a gente não repõe as aulas não fecham. Com isso, o Município deixa de cumprir com os dias letivos determinados na LDB 9394/96.

Com sua atitude truculenta e com sua falta de conhecimento o Secretário de Educação e Cultura está conduzindo o prefeito para a ilegalidade” – declarou André Almeida a nossa equipe de reportagem.

Professores postam carta aberta a comunidade teixeirense.

Outro fato que chegou até a nossa equipe de reportagem foi a forma como o Secretário vem ameaçando diretores da escola a fazerem um vídeo em apoio caso queiram receber os dias descontados.

Uma das vítimas das ameaças – que com medo de sofrer perseguição pediu para manter sigilo de sua identidade – declarou que o Secretário Freitas, solicitou que eles fizessem um vídeo em seu celular para chamar a categoria a retornar para as aulas.

Na contramão, já foram emitidos pelo Secretário vídeos, notas sobre a greve, “carta”, corte de salário, enfim uma série de material e posturas para tentar desmobilizar os profissionais da educação Municipal.

O problema é que esse conteúdo não esta sendo bem visto nem por aqueles que são da base aliada do prefeito. Uma pequena parcela chega a ficar preocupado com a péssima repercussão e como isso vai ser cobrado na urna pela população. Alguns trabalhadores já dizem estarem arrependidos do voto de confiança que deram no atual gestor. 

“Os professores estão dando uma lição para o Secretário Hermon Freitas. Ele precisa falar que da qualidade da merenda que tem ofertado.

Além disso, que as escolas em sua grande maioria não tem bebedouro e algumas que tem eles se encontram quebrados. Precisamos lembrar que muitas escolas não tem carteira e nem cadeira para que os alunos(as), possam se sentar.

 

Não são poucos os problemas que temos na educação. Diante disso, só resta tentar forçar um apoio por meio de vídeo. Isso é uma vergonha para ele enquanto gestor da pasta de Educação e Cultura.

Os professores seguem mais unidos do que nunca. E querendo ou não, eles vão ter que aprender a lição de dialogar com a categoria” – declarou a professora Brasília a nossa equipe de reportagem.

 

Fonte: APLB/ Sindicato/ 

 

Por: Portal Opinião Pública/ Da Redação/

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