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Fonte: Site Visão 360 Graus

Escondidas em meio ao mato alto em um terreno baldio, dezenas de ambulâncias, lanchas, caminhonetes e até barco escolar, que deveriam estar a serviço da população, estão abandonadas e em processo de sucateamento. A cena desoladora escancara o abandono da frota do município de Caravelas e o descaso do prefeito Silvio Ramalho com o dinheiro público. São veículos doados à população do município pelo governo do Estado e pelo governo federal. 

Ou seja, o descaso envolve verbas estaduais e, o que é mais grave, federais, constituindo um crime contra o patrimônio público. Somado, o valor desses veículos, quando novos, chega a quase 3 milhões de reais.

Enquanto isso, em plena pandemia, há denúncias de pacientes que morreram por não terem conseguido chegar a tempo a uma unidade de saúde devido à falta de ambulância em Caravelas.

Também não são poucos os relatos de alunos que perderam aulas por falta de transporte escolar, especialmente o que atende a comunidade ribeirinha. Alguns veículos estão em estado tão precário que, no máximo, poderão ser leiloados em condição de sucata.

Mas nem isso o prefeito Silvio Ramalho para recuperar recursos e investir em manutenção ou na compra de novos veículos.

Barco escolar

O transporte fluvial é parte da rotina de quem vive em Caravelas. Entre os veículos sucateados e abandonados pela prefeitura de Caravelas está um barco para transporte escolar dos estudantes moradores das comunidades ribeirinhas. A embarcação escolar foi doada pelo governo federal, dentro do programa Caminho da Escola, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Nos últimos 4 anos, a prefeitura de Caravelas já gastou aproximadamente 10 milhões de reais com transporte escolar.

Desse total, um milhão de reais foi destinado ao transporte com embarcações escolares. Há também uma lancha que deveria estar a serviço da Secretaria Municipal de Caravelas, para atender moradores ribeirinhos que não têm acesso a ambulâncias convencionais, mas está sem função, abandonada no terreno baldio.

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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