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Lajedão: A denúncia contra o vereador e presidente da Casa Legislativa do município de Lajedão-BA, o Sr. Jovino Viana de Oliveira (DEM), mais conhecido como “Jove”, após reportagem do site Liberdade News, acusado formalmente de estar usando a placa de um veículo oficial (parado há quase um ano) para abastecer seu veículo de uso particular, as custas do dinheiro público, fato que em tese implicam em crimes como, fraude, enriquecimento ilícito, e mal uso do erário publico por parte do vereador.

A Redação do Canal TVLN – do jornalista e apresentador, Edivaldo Alves, apontou outras denúncias que estariam sendo recebidas pela redação do Liberdade News e Rádio Lajedão FM acerca de transações realizadas pelo vereador Jove, nesta e em outras legislaturas do vereador, que possui 05 mandatos no município.

Conforme levantamento realizado, o jornalista e radialista Edvaldo Alves, supostamente em virtude de ter feito as denúncias contra o vereador “Jove”, teria recebido até mesmo ameaças de morte.

 

Afirmou a equipe de reportagem;

Recebemos a denúncia de que, em uma casa que vem sendo usada como resfriador de leite para o Laticínio da Vaca, cuja área pertencia ao município de Lajedão, que está em um ponto que pertencia ao município de Lajedão, havia um gato de energia.

O radialista Edvaldo Alves denunciou esse gato de energia na última quarta-feira (11), no Jornal das doze na Rádio Lajedão FM, e no outro dia, uma equipe da Coelba esteve no local, confirmou o gato e desativou a irregularidade cometida no local, que segundo informações, é de responsabilidade do vereador Jove.

Ainda segundo apurou nossa equipe, o padrão local já havia sido desativado pela prefeitura, e era até um padrão que acendia as luzes da praça Plínio Dantas. Há no local um novo padrão, mas, que não foi ativado ainda.

Após a denúncia, a equipe do Sistema Liberdade de Comunicação procurou o responsável pela empresa Laticínio Da Vaca, o qual informou que o Laticínio não sabia do gato e que ainda contribuía com uma ajuda de custo de R$ 400 mensais para custear a energia.

O Laticínio da Vaca informou ainda, que o contrato com o resfriador do leite foi firmado com Géssica Almeida de Oliveira.

O laticínio enviou parte da escritura do imóvel e disse que não pactua com coisas irregulares. Jessica Almeida de Oliveira é filha do vereador Jove, e segundo informações levantadas pela reportagem, a Prefeitura de Lajedão, que na época era comandada pela prefeita Maria de Lourdes Tavares, a Lourdinha, vendeu o imóvel no dia 19 de setembro de 2008, perto das eleições municipais pelo valor de R$ 5.000,00.

Segundo informações, o valor vendido, mesmo para a época, estava muito abaixo do valor de mercado. Segundo apurou nossa equipe, há um regulamento na prefeitura, que impede qualquer tipo de compra, venda ou doação de bens da prefeitura, um ano antes das eleições municipais.

Em contato com a ex-prefeita Lourdinha, ela disse à nossa equipe, que para vender, teria que haver aprovação da Câmara Municipal.

“Eu lembro que eu tinha a Lei da Câmara Municipal que me dava poderes para algumas coisas, porém, se passaram muitos anos, quase 12 anos, que é difícil recordar.

Eu precisaria ver a outra parte da escritura. Não recordo, sinto muito não poder ajudar”, explicou a ex-prefeita.

Continuando as investigações em torno do presidente da Câmara, nossa equipe de reportagem descobriu a inscrição ativa de um CNPJ, de uma empresa de transporte rodoviário de carga, com endereço residencial, na casa do vereador Jove.

Muito estranho esse fato, haja vista que é de conhecimento de todos, que na residência do vereador não parece funcionar uma empresa de transporte da carga, nem é visto um fluxo de veículo (caminhões e carretas) naquela localidade, já que seria uma empresa de transporte de carga.

Nossa equipe de reportagem não conseguiu maiores informações sobre esta empresa, qual a finalidade, mas, que está no nome da esposa do vereador Jove, a senhora Jovita Almeida de Oliveira.

As denúncias não param por aí. Na época do prefeito Danilo Fraga foi doado uma casa para o atual presidente da câmara, Jove, que na época já era vereador do município.

A casa fica situada na BA 996, no número 47, e foi fruto de uma doação do município para o vereador, que colocou em nome do filho, Gledson Almeida de Oliveira. Esta é uma das casas doadas no Projeto Minha Casa Minha Vida.

Segundo informações, uma senhora grávida chegou a ocupar a casa, e em pouco tempo eles tiraram a senhora da casa, que está abandonada, caindo telhado, em uma situação precária, mas, que poderia está sendo habitada por uma pessoa necessitada. NO entanto foi doada a uma pessoa que tem excelentes condições financeiras.

Nossa equipe apurou ainda que o município de Lajedão comprou uma área de mais ou menos um alqueirão de terra para fazer um loteamento, e ser doado terrenos para pessoas necessitadas, cuja compra da área foi aprovada pela Câmara Municipal de Lajedão. Esse local passou a se chamar o Bairro Moisés Rocha Passos.

A gestão municipal atual, orientou que alguns vereadores poderiam indicar pessoas que se encaixassem na situação de baixa renda e que não teriam moradia fixa, para que fizesse o cadastro.

Nossa equipe apurou que o vereador Jove, dentre outras pessoas, indicou três familiares para receber terrenos, sendo duas filhas, entre elas, a Géssica Almeida de Oliveira, a mesma que comprou a casa da prefeitura para instalar o resfriador do laticínio da Vaca.

Os outros terrenos foram para Krisley Almeida de Oliveira (também filha do vereador) e a sua nora, Cleude Rodrigues da Silva.

Nossa equipe tentou contado com o presidente da Câmara Municipal, Jove, para que ele se pronunciasse sobre as denúncias, mas, nossas ligações não foram atendidas.

Essas foram algumas das denúncias recebidas por nossa equipe de reportagem. São cinco mandatos de vereador, e pelo visto, o edil se aproveitou bem das benesses do erário público, se beneficiando como pôde.

Lamentável que ainda temos que conviver com políticos que só pensam no próprio bolso e deixa o povo a mercê. Se utilizam do cargo público, do poder, da influência, e buscam o enriquecimento, ferindo princípios básicos da gestão pública.

Comprovada todas as denúncias, fica claro o crime de improbidade administrativa, em um caso de enriquecimento e favorecimento às custas do erário público.

Fonte: Portal Liberdade News

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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