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O prefeito de Itamaraju-BA, está com a “Corda no Pescoço! e teria tentado boicotar instauração de CPI que irá investiga-lo” 

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Itamaraju-Ba, em que seria lido o pedido de abertura de CPI, visando apurar possíveis irregularidades cometidas pelo prefeito Marcelo Angênica (PSDB), e de seu Secretário de Obras, Antônio Charbel, falou mais alto o poder do Poder Executivo?

 

Bom, ambos são suspeitos com base no referido requerimento, de falsificação de documentos para o recebimento de diárias de viagens, em tese a serviço da administração pública, além de suposta fraude em licitação que culminou com a aquisição de uma mini usina de asfalto.

Durante a referida sessão compareceram apenas 7 vereadores, incluindo a vice-presidente, a vereadora Rose da Saúde, responsável por conduzir os trabalhos na ausência do vereador Adriano Pinaffo.

FALTOSOS:
  1. Flavinho, Isac Supergil,
  2. Mazuk Ribeiro,
  3. Chico Giló, Luiz Pitta,
  4. Chico do Hotel, 

Os demais vereadores ausentes a exemplo de, Adriano Pinaffo, Rubens Neves e Luiz Pita, tiveram suas ausências justificadas, pois estavam em compromisso inadiável e previamente agendado junto a mesa diretora da Câmara. 

 

“Apesar de estar em Salvador antes da sessão ser iniciada, o prefeito Marcelo Angênica, enviou seu chefe de gabinete, o Sr. Gustavo Souto, para negociar com os parlamentares a não abertura da referida CPI, e desta forma boicotar a sessão!”, afirmou um dos poucos interlocutores presentes.

 

Após a suposta negociação com a prefeitura, os vereadores Mazuk, Luís Pita, Chico do Hotel, Flavinho, Chico Giló e Super Gil, não compareceram à sessão, e por essa razão acabou não sendo realizada. Já nos bastidores, fala-se muito na existência de gravações do chefe de gabinete negociando o boicote.

Desta forma a leitura do pedido de CPI foi prorrogada e agendada para a próxima semana, dia 12 de novembro, onde serão escolhidos os integrantes da comissão parlamentar.

Fontes ligadas ao prefeito afirmam que o mesmo estaria negociando com os vereadores que assinaram o pedido de CPI, para que os mesmos retirassem os seus nomes, e assim Marcelo Angênica evitaria a investigação.

Assinaram o pedido da “CPI da Mini Usina” os vereadores Evando Rodrigues (SD), Edson Dias (PT), Egnaldo Fernandes (PSDB), Izabel Cristina (SD), Zé do Bolo (PTB)  e Marcão da CUT (PT).

Do requerimento!

O requerimento com o pedido da instauração do procedimento de investigação contra o Dr. Marcelo Angênica (PSDB), e seu secretário de obras, foi assinado por seis parlamentares, e no bojo da acusação que justificava a instauração, foram apresentados indícios afirmando que, o gestor municipal e o seu secretário de obras, teriam dentre outras ilicitudes, apresentado documentos públicos falsos com o intuito de receberem diárias indevidamente.

Em outro trecho do requerimento é apontado que supostamente os mesmos teriam promovido fraudes através da prática de superfaturamento de licitação, e tal fraude resultou na compra de uma mini usina de asfalto por simplórios R$ 280 mil ( duzentos e oitenta mil reais)

De acordo com a documentação anexada ao pedido, o prefeito Marcelo Angênica e o Sr. Antônio Charbel, teriam viajado para o estado de São Paulo, mas apresentaram atestados de comparecimento falsos, alegando que estavam na capital baiana (Salvador-BA), na mesma data.

As cidades são distantes cerca de dois mil km uma da outra.

A denúncia ainda revela que o objetivo da viagem teria sido uma visita a uma indústria fabricante de usinas de asfalto.

O gestor teria visitado a empresa para negociar pessoalmente o preço das máquinas antes mesmo do processo licitatório, o que é vedado (proibido) pela lei.

Os vereadores apresentaram indícios que o maquinário adquirido pode ter tido o seu valor superfaturado pelo prefeito. Marcelo Angênica chegou a confessar durante entrevista numa emissora de rádio local, que de fato visitou a citada empresa e combinou os preços.

Curiosamente, a empresa visitada pelo prefeito foi a única participante da licitação, e também a vencedora do processo licitatório. Esse é o primeiro pedido de investigação protocolado na Câmara de Vereadores, em desfavor de Marcelo Angênica. Ele já responde a pelo menos outras 20 denúncias no Ministério Público Estadual, Federal e no Tribunal de Contas dos Municípios.

Após a abertura da CPI os vereadores terão até 120 dias para realizarem a apuração dos fatos.

Ao final, podem decidir pelo encaminhamento da denúncia à Justiça, o arquivamento ou ainda a cassação do mandato do prefeito.

 

Por: Opinião Pública/ da Redação/

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