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Paciente de 74 anos estava internado no Hospital da Bahia.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), confirmou a primeira morte por coronavírus na Bahia. A informação foi divulgada na manhã deste domingo, dia 29 de março.

O paciente era um homem de 74 anos, estava internado no Hospital da Bahia, entubado e fazia diálise contínua. O governador Rui Costa usou seu perfil no Twitter para lamentar a morte.

“Meus sentimentos de pesar aos familiares e amigos. Tenho repetido: é guerra dura e cruel. Vamos vencê-la com união, solidariedade e trabalho”, publicou. 

RUI COSTA

@COSTA_RUI

Coronavírus: primeiro infectado a morrer na Bahia usou cloroquina

De acordo com a Secretaria da Saúde do estado, a vítima é um homem de 74 anos que estava internado no Hospital da Bahia, em Salvador A primeira vítima do coronavírus na Bahia fez uso de cloroquina durante cinco dias antes da morte, oficializada neste domingo (29/03).

A informação foi divulgada ao Bahia Notícias pelo Hospital da Bahia, local onde o homem de 74 anos ficou internado durante 12 dias.

O medicamento, utilizado comumente contra doenças autoimunes, como lúpus e artrite, vem sendo testado para combater o novo coronavírus. Contudo, os estudos ainda são inconclusivos. Segundo a unidade hospitalar, o paciente deu entrada no local em 17 de março com insuficiência respiratória severa e foi imediatamente intubado.

Hidroxicloroquina não cura Corona-Vírus; MP-BA e ANVISA emitem nota técnica não recomendando uso do medicamento.

Nota Técnica sobre Cloroquina e Hidroxicloroquina

No contexto da atual pandemia decorrente do novo Coronavírus (covid-19),  evidências científicas sobre o potencial uso da Cloroquina e da Hidroxicloroquina no tratamento da doença estão sendo geradas e publicadas.
No Brasil, existem tanto medicamentos à base de Cloroquina como de Hidroxicloroquina registrados.
As indicações aprovadas para esses medicamentos são: – afecções reumáticas e dermatológicas (reumatismo e problemas de pele); – artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações); – artrite reumatoide juvenil (em crianças);
Lúpus eritematoso sistêmico (doença multissistêmica); – lúpus eritematoso discoide (lúpus eritematodo da pele); – condições dermatológicas (problemas de pele) provocadas ou agravadas pela luz solar;
Malária (doença causada por protozoários): tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas (linhagens) sensíveis de P. falciparum (protozoários causadores de malária).
Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum.   Um estudo in vitro desenvolvido por pesquisadores chineses avaliou o efeito antiviral da hidroxicloroquina contra o SARS-CoV-2 em comparação com a Cloroquina.
Os pesquisadores afirmam que a Hidroxicloroquina inibiu efetivamente a etapa de entrada do vírus na célula assim como estágios celulares posteriores relacionados à infecção pelo SARS-CoV-2. Esse efeito também foi observado com a Cloroquina. 
Os pesquisadores também observaram que a Cloroquina e a Hidroxicloquina bloqueiam o transporte do SARS-CoV-2 entre organelas das células (endossomos e endolisossomos) o que parece ser a etapa determinante para a liberação do genoma viral nas células no caso do SARS-CoV-2 (1).   
Gautret et al. conduziram um estudo clínico aberto não randomizado.
Apesar de seu pequeno tamanho amostral (foram 20 pacientes tratados), os autores afirmam que essa pesquisa mostra que o tratamento com Hidroxicloroquina é significativamente associado à redução / desaparecimento da carga viral em pacientes com COVID-19 e seu efeito é reforçado pela Azitromicina (2).
De acordo com revisão sistemática, há evidência pré-clínica da eficácia e evidência de segurança do uso clínico de longa data para outras indicações, o que justifica a pesquisa clínica com a Cloroquina em pacientes com COVID-19.
A conclusão dessa revisão foi que dados de segurança e dados de ensaios clínicos de maior qualidade são urgentemente necessários (3).
A Anvisa reforça que, para a inclusão de indicações terapêuticas novas em medicamentos, é necessário conduzir estudos clínicos em uma amostra representativa de seres humanos, demonstrando a segurança e a eficácia para o uso pretendido.

 

Fonte: Correio 24 horas

 

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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