Sao Bernado do Campo SP 07 04 2018 O ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva no braço do povo depois da missa e discursos em frente ao sindicato dos metalurgicos no ABC FotoFilipe Araujo /Fotos Publicas
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A campanha “Lula Livre” marcou uma espécie de reunião para o próximo dia 16 de março, quando pretende retomar o fôlego para se tornar mais robusta e abraçar novas frentes. O objetivo é se fortalecer e reajustar detalhes para retornar como oposição ao atual governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O relançamento da campanha, segundo a Folha, vem na estreia da frustração com a não participação de Lula nas eleições e com a derrota do PT nas urnas, o que, considerando a visão da esquerda de que o petista é um preso político, poderia ter sido suficiente para sua soltura.

Ao contrário, as eleições consolidaram no poder a direita antipetista representada por Jair Bolsonaro (PSL), que tem como ministro o algoz de Lula, o ex-juiz Sergio Moro.

Atualmente, o Comitê Nacional Lula Livre reúne líderes de partidos e de movimentos de esquerda numa grande assembleia, mas sem capacidade organizativa e com ações pontuais.

A partir da reunião, a ideia é criar comitês pelo país para espalhar a narrativa de que democracia e direitos estão em risco e, assim, criar um novo ambiente político que pressione pela revisão da prisão pelo Judiciário.

“Demonstrou-se que politicamente não é viável ainda a soltura do ex-presidente por razões que não estão no campo jurídico. Necessariamente, é uma questão política”, diz Caroline Proner, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.

Por: Opinião Pública/ Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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