Calotes sucessivos do prefeito Robertinho geram revolta em motoristas e proprietários de veículos locados à prefeitura de Mucuri-BA.
Ao contrário do que vem sendo divulgado nas redes sociais e portais de notícias, o prefeito de Mucuri-BA, Robertinho Figueiredo, está tentando encobrir um rombo de R$ 26 milhões de reais em restos a pagar que ele próprio causou nos cofres da prefeitura.
Envolvido em sucessivas acusações contra o funcionalismo público, fornecedores e prestadores de serviços, além da suspeita de fraudes em contratos milionários envolvendo aditivos milionários com empresas de eventos, como a Plug Eventos, que sozinha teve um contrato aditivado em mais de R$ 5 milhões de reais, entre outros contratos já sob investigação do Ministério Público do Estado da Bahia, as vítimas do calote do prefeito Robertinho agora são os condutores (motoristas) e proprietários de veículos pesados.
SEM RECEBER DESDE OUTUBRO, MOTORISTAS DENUNCIAM CALOTE!
Recentemente, a empresa de coleta de lixo paralisou seus serviços pelo mesmo motivo: o calote generalizado imposto pelo prefeito de Mucuri-BA. Fornecedores, funcionários efetivos e contratados passaram o fim de ano e réveillon sem receber seus vencimentos e só foram pagos entre os dias 07 e 10 de janeiro.
Desta vez, o prefeito Robertinho Figueiredo está impondo uma situação igualmente degradante aos motoristas terceirizados e proprietários de veículos alugados pela prefeitura, que denunciam não receber seus vencimentos desde outubro do ano passado.
“Já vai fazer 5 meses que o prefeito Robertinho não nos paga um centavo!”
“Estamos simplesmente impossibilitados de fazer a manutenção dos nossos veículos, já que temos de arcar com isso, pois o prefeito decidiu, desde o ano passado, que fazer festa é mais importante que nos pagar!”
“Tem vários amigos nossos que trabalham na saúde e estão passando pela mesma situação. Outros, que são cedidos a órgãos do estado, precisam se deslocar de um município para outro e simplesmente não têm mais de onde tirar dinheiro para arcar com esse custo!”
“Pacientes que precisam fazer tratamento de reabilitação dentro e fora do município estão ficando sem o devido tratamento, porque não vamos rodar com nossos veículos dessa forma!”
“Até porque, se a fiscalização nos pegar rodando assim, seria mais um custo que teríamos de arcar sem a menor condição de pagar!”
“Eu estou sem dinheiro para fazer a manutenção do meu veículo e, do jeito que está, eu não vou rodar!”, finalizou um proprietário de veículo que pediu para ter sua identidade preservada, temendo perseguição.