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Um dia após a negativa de importação pela ANVISA, o diretor do Fundo Soberano da Federação da Rússia, Kirill Dmitriev, inconformado com o relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que não recomendou a importação da vacina russa Sputnik V, afirmou em uma coletiva global na terça-feira (27), que não vai mais trabalhar para vender a vacina para o Brasil.

As declarações do diretor russo, do Fundo Soberano responsável pela lobby das vendas da Sputinik V, caiu como uma bomba na governadoria do Estado da Bahia, justamente depois de fazer quase dois meses que o governo da Bahia pagou antecipadamente por 37 milhões de doses da vacina.

A compra foi feita em nome do Consórcio Nordeste, entretanto, quem pagou foi o governo da Bahia, estranhamente o valor pela aquisição das vacinas virou segredo de estado. A Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa decidiu, por unanimidade, pela não importação em caráter excepcional da vacina russa Sputnik V. O pedido foi avaliado na segunda-feira (26/4), portanto dentro do prazo de 30 dias estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão proferida pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Após avaliação de dados disponíveis até o momento, a vacina Sputinik apontou falhas no desenvolvimento e na produção do imunizante. Os dados de controle de qualidade, segurança e eficácia do produto foram ausentes ou insuficientes.

A decisão foi tomada com base em levantamentos pelas equipes técnicas das gerência-gerais de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS) e de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON). Também participaram do levantamento de informações a Gerência-Geral de Portos, Aeroportos e Recintos Alfandegados (GGPAF) e a Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte).

A área de Fiscalização da Anvisa informou ainda que, em solo russo foi negado à equipe de inspeção o acesso às instalações do Gamaleya, instituto desenvolvedor da vacina. Também não foram identificadas condições de fabricação que demonstrassem que os produtos são consistentemente produzidos e controlados.

O pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), para importação emergencial foi feito pelo governo da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE). O governo e o Fundo Soberano Russo já tinham estabelecido um cronograma de entrega dos primeiros lotes dos imunizantes, onde seriam 2 milhões de doses em abril, 5 milhões de doses em maio, 10 milhões de doses em junho e 20 milhões de doses em julho.

Segundo uma fonte, um vídeo publicitário (propaganda), além de outras peças publicitárias para TV, rádio, site e outdoor já estão prontos para divulgação na imprensa baiana, aguardava apenas autorização da importação da vacinas Sputinik V, o que neste momento não aconteceu.

Diante a essa situação a preocupação do governador da Bahia será de explicar para o presidente do consórcio nordeste, Wellington Dias, governador do Piauí e demais governadores que fazem parte do consórcio, a possibilidade de ter tomado mais um calote, desta vez dos russos, igual o que aconteceu com as compras dos respiradores que foram pagos antecipadamente, mas não foram entregues pelos fornecedores.

A história se repete por parte dos negacionistas em querer andar na contramão, se o governo da Bahia e seu grupo desejam comprar vacinas para população porque não escolheu um vacina já aprovada pela ANVISA e outras agências internacionais. Pelo o que estamos vendo é mesma conversa de sempre, vender dificuldade para oferecer facilidade, no final das contas quem é empalado são os baianos.

Fonte: RX Notícias 

 

Por: Opinião Pública/ DA REDAÇÃO/

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