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Pré-candidato a prefeitura de Teixeira de Freitas-BA, o relativamente jovem empresário, e ex-vereador, Caio Checon, atualmente FILIADO AO PARTIDO SOLIDARIEDADE, realizou o lançamento da sua pré-candidatura na noite da última sexta-feira, 16 de agosto, no auditório do Posto e Hotel Skalla.

Quarto colocado nas eleições de 2016, tendo a sua frente na época a também ex-vereadora e pré-candidata, Marta Helena (PSDB), o ex-prefeito João Bosco Bittencourt (PT), e o atual prefeito Temoteo Alves de Brito (PP) (vencedor daquela eleição), Caio Checon, em sua nova jornada se coloca como representante da “A nova política”.

Será mesmo? É sabido que não existe política vitoriosa sem alianças.

No entanto no novo cenário político, principalmente diante do anseio do povo por mudanças nas práticas morais e políticas de cada pré-candidato, não cabe qualquer tipo de aliança.

Sem querer tecer críticas à pessoa de Caio Checon, mas parece um pouco incoerente falar em “NOVA POLÍTICA”, tendo a seu lado o apoio de duas figuras icônicas da “VELHA POLITICA”.

Estamos falando claro do Dep. Federal Cláudio Cajado (PP), e do prefeito de Santa Cruz Cabrália-BA, Agnelo Santos.

Este último, apontado pela Polícia Federal (PF), como o coordenador do núcleo empresarial de um esquema criminoso, em que junto com o prefeito de Eunápolis-BA, Robério Oliveira, e sua esposa, a prefeita de Porto Seguro-BA, Cláudia Oliveira, são apontados pela PF e MPF, de serem os “chefes” do esquema, que ficou conhecido no sul e extremo sul baiano como o, “GRUPO DOS FRATERNOS”, e que podem ter desviado mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos.

 

Prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, Prefeito de Eunápolis-BA, Robério Oliveira, e sua esposa, a prefeita de Porto Seguro-BA, Cláudia Oliveira

Bom, como dito! O evento de lançamento da pré-candidatura de Caio Checon, foi prestigiado pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP), o presidente do Solidariedade (SD) na Bahia, Luciano Araújo de Oliveira; o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, além do vereador Marcos Belitardo (PHS), e da ex-vereadora Marta Helena (PSDB).

 

 

Mas é Cláudio Cajado, quem é, e o que já fez?
Dep. Federal Cláudio Cajado e Caio Checon
Corrupção eleitoral

O deputado federal Cláudio Cajado (PP) já foi acusado por supostas fraudes ocorridas no pleito de 2004, no município de Dias D’Ávila, no interior da Bahia.

Segundo a acusação, junto com outros políticos, o parlamentar foi acusado de crimes de corrupção eleitoral, coação de eleitor, falsidade documental, além de outros previstos no Código Eleitoral.

Segundo manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR), a notícia teve por fundamento declaração feita pelo eleitor José Augusto Cerqueira Santos Filho, de que “obteve ajuda do então vereador Marinho, candidato à reeleição pelo mesmo partido do deputado na época.

Acusado pela coligação adversária, de acordo com parecer da PGR, que, posteriormente, afirma que houve um recadastramento eleitoral no qual o vereador Marinho, a mando do deputado federal e de sua esposa, então candidata a prefeita, Andréia Xavier Cajado, teria pressionado o eleitor José Augusto a ir ao cartório eleitoral com documentos falsos de uma terceira pessoa para fazer o recadastramento eleitoral.

Lei do Silencio proposta por Cajado! 

 

Curiosamente o deputado acusado desde 2013 por corrupção eleitoral e falsidade documental, chegou a apresentar na Câmara dos Deputados Federais, um projeto de lei que instituía punição para internautas que supostamente ofendessem figuras políticas na web.

As informações são do site Congresso em Foco, que afirma ter entrevistado o mesmo com exclusividade.

De acordo com Cajado, a ideia seria facilitar a retirada de “postagens ofensivas” contra políticos não apenas em redes sociais, mas também em sites e pequenos blogs pessoais. Para isso, o deputado planejava também realizar alterações no Marco Civil da Internet.

Se fosse aprovado, o projeto de lei responsabilizaria também provedores de internet e portais de conteúdo, que seriam obrigados a retirar a mensagem supostamente ofensiva o mais rápido possível, além de acarretar aos veículos de imprensa a possibilidade de responderem a processos penais e civis.

Qual seria a intenção de Cajado ao propor tal projeto de lei? Talvez parar a propagação das acusações de corrupção contra político, quem sabe?

Boa sorte ai na sua pré-campanha Caio Checon, com essa galerinha ao seu lado, você vai precisar!

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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