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O município de Guaratinga-BA, administrado pela prefeita, a Srª Christine Pinto Rosa (PSD), vive uma das situações mais caóticas, no que refere a infraestrutura.
São pouco mais de 49 quilômetros separam o município baiano da divisa com o estado Minas Gerais, mas infelizmente conforme relatos dos seus habitantes, as estradas e vias de acesso, encontram-se completamente esburacados.
Alguns trechos das estradas estão simplesmente intransitáveis, e por serem as únicas vias de acesso entre Guaratinga, seus distritos e povoados, a população dessas localidades, encontram-se literalmente isolados da sede, e entregues a própria sorte.
Principalmente, São João do Sul e Buranhém, distritos que pertencem ao município. Sem manutenção, a situação dessas vias se agravou ainda mais com o grande volume de chuva nos últimos meses.
Em alguns trechos, devido a falta de manutenção a estrada praticamente desapareceu, virando um mosaico de pedaços de asfalto, barro e muita lama.
Em parte o problema se agrava pela ausência da prefeita junto ao governo do estado, em viabilizar ações de reparo e manutenção, e a maior queixa, é daqueles que utilizam as vias, em sua maioria para exercer as suas atividades econômicas.
“O município parece não existir para as lideranças políticas locais!” afirmou a moradora Rosângela da Silva Nere.
Nas fotos acima é possível constatar as péssimas condições de uma das vias, que eleição após eleição (segundo relatou um morador) é utilizada como palanque e alvo de promessas de políticos.
“Muitos deputados e governos, já vieram aqui, e fizeram mil promessas, mas nuca saiu do papel!” relatou a moradora que preferiu não ser identificada.
Donos de propriedades rurais, produtores de gado de corte e leite, reclamam da dificuldade que encontram para escoar a sua produção. Sem falar nos turista, que em sua maioria seguem de Minas Gerais, sentido ao litoral de Porto Seguro-BA,
“O percurso de Guaratinga aos distritos que era percorrido em média durante uma hora no máximo, hoje estamos gastando quase duas horas e meia, e isto estamos falando do condutor de carro pequeno, porque se a gente estiver falando de veículos de carga, esse tempo é quase o dobro!”
Recentemente a prefeita Christine Pinto Rosa (PSD) fez a um portal de notícia a seguinte declaração:
“Nós vivemos praticamente de repasse federal. Eu tenho um município com 1,6 mil quilômetros de estradas vicinais. No Sul da Bahia chove pra caramba, então, pra fazer estrada é difícil. Educação a gente está movendo, saúde a gente está conseguindo manter aos trancos e barrancos, mas quem vive só de repasse federal tem dificuldade em tudo porque esses repasses acabam diminuindo, os estaduais também”, afirmou a prefeita.
Por: Portal Opinião Pública/ Da Redação/