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“A luta agora é para libertar o Brasil dos milicianos”

 

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um discurso carregado de gratidão às pessoas que o apoiaram na Vigilía Lula Livre e por meio de centenas de comitês espalhados por todo o país durante os 580 dias encarcerado na sede da Polícia Federal em Curitiba.

O ex-presidente exaltou o povo nordestino no Festival realizado na capital pernambucana do Evento “Lula Livre”, no começo da noite do último domingo, dia 17 de novembro, em Recife.

“O Nordeste é exportador de dignidade”, disse, lembrando que antes de seus 8 anos de governo o povo nordestino não era beneficiado por políticas de inclusão no mercado de trabalho, educação e saúde, entre outras.

 

“Queremos ser tratados com igualdade de condições. Não somos pária da sociedade”, afirmou. E emendou: Tenho muito orgulho de ter criado a Universidade Federal do ABC (UFABC), onde a primeira matrícula foi feita por uma nordestina em curso de engenharia”.

Lula conclamou todos à luta, que não acabou com sua libertação. “A luta será para libertar o país desse bando de milicianos que tomou conta do país”, disse, dirigindo-se claramente a Jair Bolsonaro e seus auxiliares, que conduzem políticas de ataques a direitos sociais de toda a população e de isolamento aos estados nordestinos.

 “Cultura pra eles é coisa de comunista. Mas cultura pra gente é libertação. É educação e conhecimento”, disse o ex-presidente. 

Acompanhado de Fernando Haddad e de Rosângela da Silva, a Janja, Lula voltou a criticar o ministro da Justiça, Sérgio Moro, o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, Jair Bolsonaro e a Rede Globo, “que trabalham para destruir a esperança no país  ao alimentar o ódio e as mílícias”.

O primeiro festival Lula Livre depois da libertação do presidente, no último dia 8, reuniu mais de 200 mil pessoas, segundo a organização. A Praça Nossa Senhora do Carmo, no bairro Santo Antonio, região central de Recife, foi palco para um show com mais de oito horas de duração e que prosseguiu após o discurso de Lula. O Festival tornou-se uma marca da luta por justiça para Lula conhecida no país todo.

Como na ditadura, todas as edições do festival trouxeram a música como forma de resistência e politização na luta pela liberdade do o ex-presidente, que ficou encarcerado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba por 580 dias.

 

 

Por: Opinião Pública/ Da Redação/

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