

Como antes já noticiado pelo jornalista Vanderlei Filho e Portal Zero News, o processo seletivo que marcou a realização do concurso público da Câmara Municipal de Teixeira de Freitas, segue sendo alvo de diversas denúncias, por ter apresentado supostas irregularidades nos resultados dos respectivo gabaritos das provas, e agora mais recentemente, por suspeita de que a escolha da empresa em si, teria incidido em uma rede organizada de manipulação de concursos e licitações públicas, segundo as denúncias.
Empresa responsável pelo concurso já foi alvo de operação do Ministério Público e GAECO, e teve concurso público cancelado.
Enquanto isso o concurso público da Câmara Municipal de Vereadores de Teixeira de Freitas, conduzido pelo Instituto Bahia, segue sendo alvo de uma teia de denúncias por supostas fraudes na contratação, direcionamento e manobras “escusas” que desafiam a legalidade e transparência de todo o processo.
Mas as suspeitas não param por aí:
O nome da Instituto Bahia aparece citado em investigações do GAECO dos Ministérios Públicos da Bahia e de Sergipe, envolvendo fraudes em licitações, fraudes em concursos e até suposta venda de gabarito – tudo no âmbito da explosiva Operação Gabarito, deflagrada no estado de Sergipe.
Créditos: Fotos retirada da matéria do MP de Sergipe da operação gabarito!
Matéria Completa do Ministério Público CLIQUE AQUI
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Operação Gabarito: um escândalo de proporções nacionais
A operação que destaque na imprensa nacional, teve início nos municípios sergipanos de Aquidabã e Porto da Folha, onde a empresa ASSEGE venceu licitações supostamente fraudulentas com o apoio e cobertura do Instituto Bahia. Em Teixeira de Freitas, o enredo foi invertido: quem “cobriu” com uma cotação foi a ASSEGE, enquanto o Instituto Bahia saiu como grande beneficiário, levando o contrato para executar o concurso da Câmara.
As coincidências não param aí!
o Diretor do Instituto Bahia, Albertone Oliveira Amorim (seu nome figura inclusive no contrato assinado pela Câmara), também atua como advogado do Instituto ASSEGE no estado de Sergipe, o que em tese, mostra uma proximidade muito grande entre as duas empresas. Apesar de ter se afastado formalmente da Presidência do Instituto Bahia, de fato, é quem comanda o Instituto, representando o mesmo em contratos na área da saúde na Bahia e até no estados do Acre e Pará.
Em Teixeira, as pesquisas de preços foram feitas por convites fechados através de e-mail direcionados as mesmas empresas alvos da operação gabarito da GAECO, três delas, curiosamente com endereço em Feira de Santana, institutos, ASSEGE, Bahia e BRB.
Indícios de irregularidades na escolha da empresa para realizar o concurso público.
Em reportagens futuras, mais detalhes serão dados sobre as cotações realizadas em tempo recorde, de maneira direcionada a institutos investigados pelo MP e buscaremos respostas as indagações de como em um universo gigantesco de institutos espalhados pelo Brasil a fora, o servidor responsável pela cotação encontrou e cotou com três institutos da mesma cidade.
(Trecho extraído do Processo Administrativo de contratação de empresa para realização de concurso público da cidade de Porto da Folha – SE, alvo da investigação pela GAECO do MP).
Contratação direcionada ao arrepio da lei
Fontes ouvidas e documentos analisados pelo portal Zero Hora News apontam que a contratação do Instituto Bahia foi direcionada, feita ao arrepio da Lei de Licitações e com o aval de servidores da própria Câmara Municipal, levantando suspeitas de conluio e favorecimento. O que deveria ser um processo transparente e democrático transformou-se em um verdadeiro festival de ilegalidades.
Zero Hora News na linha de frente da investigação
A equipe do ZHN não ficou apenas no campo das denúncias. A reportagem foi até Feira de Santana, onde supostamente funcionam sedes dos institutos envolvidos, e também esteve no GAECO do Ministério Público da Bahia, colhendo informações exclusivas que reforçam os indícios da existência de uma rede organizada e especializada em manipulação de concursos e licitações públicas.
Série de reportagens em andamento!
Este é apenas o primeiro capítulo de uma série de reportagens especiais que o Zero Hora News irá publicar. Vamos mostrar em detalhes como o Instituto Bahia foi beneficiado, como o esquema operou e quais servidores da Câmara de Teixeira podem ter dado o aval a este escândalo que ameaça desmoralizar o processo seletivo e manchar a imagem do Poder Legislativo Municipal.

Perguntar não ofende e tampouco é crime! Certo?
Como todos sabemos, todos os atos administrativos de uma Câmara de Vereadores, tem como responsável legal a mesa diretora na pessoa do seu presidente. Neste caso o atual presidente é o vereador Jonatas dos Santos. A pergunta que não quer calar é;
Será que, o vereador Jonatas dos Santos o presidente da mesa diretora e responsável pelos atos administrativos, pregador de moral e transparência dentro do poder legislativo, não sabia do histórico da institutos, ASSEGE, Bahia e BRB?
Bom! Se sabia teria o mesmo “pecado” omissão? E se não sabia, então pecou por incompetência?
Fonte: Vanderlei Filho / Portal Zero Hora News/ DA REDAÇÃO
