

Brasília/Vereda – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bateu o martelo e, mais uma vez, Salvador Nonato amarga mais uma derrota na tentativa de anular a vitória do prefeito reeleito de Vereda, Manrick Gregório Prates Teixeira. Manrick foi reeleito com a maior frente de votos alcançada por um candidato a reeleição no município.
Já é a terceira vez consecutiva que a coligação derrotada, “Humildade, Honestidade e Respeito”, vê seus argumentos caírem por terra na Justiça, garantindo a manutenção do mandato do gestor municipal. O recurso especial eleitoral, relatado pelo ministro Nunes Marques, foi julgado improcedente no último dia 25 de agosto.
A alegação da oposição era de que Manrick teria transformado o tradicional “Arraiá da Curindiba” em um palanque político, abusando do poder econômico e político. Mas, para o TSE, apesar de eventuais excessos típicos do calor das festas juninas, não houve gravidade suficiente para cassação de diploma.
O roteiro das derrotas
A novela começou ainda em 2024, quando Salvador Nonato ingressou com a AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), tentando provar que a prefeitura teria usado recursos públicos e artistas nacionais para influenciar o pleito. Perdeu na Zona Eleitoral, recorreu ao TRE-BA, e perdeu de novo. Agora, no TSE, sofreu o terceiro revés.
Com mais essa decisão, já virou piada nos bastidores políticos: “Salvador Nonato perdeu tanto que pode pedir música no Fantástico”.
O que diz a decisão
Na canetada final, o ministro Nunes Marques destacou que não havia elementos de prova suficientes para caracterizar abuso de poder econômico ou político. Segundo ele, a simples presença de artistas exaltando o prefeito, ou frases de apoio durante shows, não configuram pedido expresso de voto. “A conduta não alcançou o elevado grau exigido para o reconhecimento da prática abusiva”, resumiu.
Manrick fortalecido
Com a vitória definitiva, Manrick sai ainda mais fortalecido politicamente, e a oposição, enfraquecida. Para os aliados do prefeito, a decisão foi a pá de cal em uma disputa judicial que já parecia mais uma birra política do que uma contestação séria.
DA REDAÇÃO
